sábado, 17 de setembro de 2016

A vida é um sopro…


"A morte do ator Domingos Montagner me fez refletir sobre a nossa vivencia aqui na terra e enquanto refletia, surgiu em meu pensamento a frase: “A vida é um sopro”. Resolvi fazer dela o título desse texto, revirei meu baú e não encontrei outro que explicasse aquilo que é a vida para mim.

Concluí então que a vida é um baile no qual dançamos dias e noites sem saber quando as luzes serão enfim acesas, seguimos ao som das músicas, ritmos desenfreados, fadigados. Baile, onde dançamos para todos os lados a fim de chegarmos ao topo do palco.

Passamos os dias mergulhados em trabalhos, imersos em futilidades diárias. 
Não entendam que o trabalho seja fútil, no momento falo de coisas banais, de nos preocuparmos com a grama do vizinho ao invés de nos doarmos aos nossos familiares e amores, aqueles que ao longo do tempo tatuamos em nossa alma.

Não temos muito tempo aqui na terra, o tempo que nos foi dado é apenas para que possamos desenvolver o amor. Cada dia que passa aumenta a minha convicção de que as pessoas que já foram para os braços do Pai é porque de alguma forma aprenderam a amar verdadeiramente.

Toda essa história me fez pensar e então me fiz uma pergunta e gostaria de fazer a vocês também:

Como é que está a bagagem da sua vida?

O sopro pode passar a qualquer momento e deveremos estar com as malas na mais perfeita ordem, porque quando chegarmos ao paraíso, Deus irá nos perguntar: amas-te?

Enfim, que possamos permitir que as pessoas que cruzam nossos caminhos nos edifiquem, que cada ser humano chegue para iluminar a janela da nossa alma com o seu amor e transparência divina.

Daqui nada levaremos a não ser aqueles que contribuíram para nossa jornada e nos fizeram transbordar de felicidade. A vida é uma eterna dança das cadeiras, estamos dançando, mas não sabemos em qual momento o Criador irá retira-las da roda e coloca-las ao lado d’Ele."

Caroline Movio - Fonte:https://osegredo.com.br
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"Quando morremos passamos para um lado do qual nada sabemos. A imagem é que a vida emerge da origem a qual não conhecemos. Quando chega a morte, submergimos de volta ao original. 
Logo, a vida, tampouco pode ser maior ou o máximo. Aquilo de onde a vida emerge tem de ser maior que a vida. Por isso, a transição da vida para a morte tampouco é uma perda. Fecha-se um círculo, no qual o princípio e o fim são os mesmos.
    A vida emerge, chega a um certo apogeu e, então, torna a submergir. Assim como um dia que, quando nasce, começa com um impulso, alcança então, o zênite, fica um momento, assim parece, no alto, e, então, baixa outra vez para a noite.
    O dia se torna mais pleno com o seu transcorrer. Assim se dá também com a vida. Com o seu transcorrer, torna-se mais plena e somente quando termina está completa e perfeita.
     Como num círculo, o começo e o fim confluem para um ponto, o mesmo se dá com a nossa vida. Entre o começo e o fim está o nosso tempo."
    Acho muito lindo este texto do Hellinger e creio que nos oferece uma outra faceta sobre a vida e a morte.
Uma boa semana  com o tempo sendo melhor usado para amar e viver "de verdade".
Tais

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