domingo, 29 de dezembro de 2013

Uma dieta diferente


"O fim do ano está aí e sempre prometemos começar uma dieta no ano que vem. Que tal essa dieta? A DIETA DOS RELACIONAMENTOS

Você deve pensar, essa emagrece? Certamente mais que emagrecer, as pessoas estejam precisando fazer dieta dos relacionamentos. O que é isso? Como se faz? Vou tentar explicar, pois uma coisa é certa, você perde peso do que você carrega na vida. E não há emagrecimento melhor. Do que adianta você emagrecer, ficar bonita diante do espelho, mas no seu interior se sentir pesada?

Sabemos que quando o corpo acumula peso além do normal, é conseqüência do acúmulo de coisas variadas (açúcares, gorduras, etc) que precisam ser eliminadas, pois fazem mal a saúde. Então, logo pensamos em fazer dietas para emagrecer.

Sofremos o que for preciso para perder alguns quilinhos. As pessoas falam de tantas dietas: da lua, da sopa, jejum, do líquido, da USP e assim por diante. Mas também podemos pensar na dieta dos relacionamentos.

A dieta dos relacionamentos está relacionada às impurezas (sentimentos negativos, ódio, vingança, mágoa, inveja, egoísmos, etc), aos conflitos internos e das relações, do respeito às diversidades, da escalas de valores, o ego como produtor de impurezas em nossa vida. Certamente você deve ter alguém que um dia lhe deixou uma mágoa e que você gostaria de conversar e até hoje está engasgada e sempre ela vem no seu pensamento, incomoda, e você não teve a iniciativa de procurá-la. Não sabe o porquê do acontecimento, ou talvez saiba, mas por orgulho, não queira ir atrás.

Pare para pensar. Nada será resolvido, nada será passado a limpo, mesmo que seja para terminar uma amizade, uma relação, mas um peso ficará entre vocês. Então procure essa pessoa, converse e perca alguns quilos, mesmo que termine por aí.

Acho que todas as páginas de nossa vida devem ser viradas. Se alguma ficar dobrada, essa certamente ficará pesada e fazendo mal para nós mesmo. Não se preocupe com o que o outro irá pensar. Pense que você quer tirar essa impureza de dentro de você. Liberte os sentimentos negativos de dentro de você, saiba perdoar, não guarde ódio, não tenha inveja, não passe por cima das pessoas, não seja egoísta, não pense em somente si próprio, não seja negativo, mal humorado. Esses pesos, além de tudo, trazem doenças para seu organismo.

Como fazer? Esse é um treino que devemos ter paciência, pois levamos anos adquirindo esses pesos e não podemos querer perdê-los rapidamente. Devemos lembrar todo dia, em cada atitude. Assim como colocamos um objetivo de quantos quilos queremos perder, devemos colocar esses objetivos e lembrá-los sempre. Cairemos de vez em quando, mas voltaremos a eles e seguiremos. É treino e paciência. É ter consciência de que não somos os donos do mundo, apenas pensamos ser.

Mas mexer com essas coisas, talvez não seja fácil. Porém, quando conseguimos, a sensação que temos é que perdemos muito mais quilos do que nas dietas para perder peso. Isso só é possível através da abnegação. Abnegação não significa ódio a si mesmo, auto desprezo ou rejeição do ego. É a recusa em deixar que os interesses ou as vantagens pessoais governem o curso da vida de uma pessoa. E nada como o começo do ano, quando prometemos coisas novas em nossas vidas, até mesmo o famoso regime, mas nunca pensamos na dieta dos relacionamentos.

Pense nisso para 2014 em sua vida, ou melhor, para o resto da sua vida. A dieta dos relacionamentos restabelece a energia do amor. Assim como precisamos eliminar as impurezas que afetam o corpo, precisamos também eliminar as impurezas que afetam as nossas relações, Não deixe que os interesses ou vantagens pessoais governem o curso da sua vida. Aprendi com uma pessoa o seguinte: "ninguém pode ver os laços que nos unem, mas todos podem ver as intrigas que nos separam”. O ego é o maior produtor de impurezas da nossa vida. Para se satisfazer ele precisa se alimentar da gordura da realização dos nossos interesses e do açúcar da aparência de quem não somos.

Eu já estou fazendo a minha e sinto-me muito melhor. Que tal, iniciar esta dieta para uma melhor qualidade de vida? Então, comece agora."

Cristina Fogaça
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Chegando ao final de mais um ano, época em que sempre fazemos um balanço e encontramos os acontecimentos que foram importantes na nossa trajetória, os sonhos realizados e outros não realizados ... enfim refletindo sobre todos acontecimentos da jornada do dia a dia e podendo concluir ao final um saldo de crescimento e aprendizado positivo, o que já valeu a pena por tudo.
Penso que o que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre com todas as etapas a vida.
Que o Ano Novo seja o início da construção de um caminho de amor, alegria e esperança e que seja repleto de realizações
Mais um ano que se vai. O que ficou para trás não volta mais e o futuro depende de nossas atitudes de agora...
Agradeço por ter caminhado com vocês nestes 365 dias através de meu Blog e, que no próximo ano, possamos trilhar juntos novamente com paz, harmonia e muita esperança nesta vida que é maravilhosa.
Me sinto muito satisfeita e feliz por poder levar até vocês um tantinho de alegria, reflexão e crescimento pessoal, alem de receber tudo isso com reciprocidade absoluta. Agradeço também a companhia de todos.
Estarei "fora do ar" até dia 12/01/2014.
Bom 2014!!!!!
Grande abraço
Tais

domingo, 22 de dezembro de 2013

Acreditar no Natal


"Acreditar em Papai Noel, em anjos, em famílias amorosas ou amigos fiéis, em governantes mais justos e líderes mais capazes – em alguma coisa a gente acaba sempre acreditando"

"Acreditei em Papai Noel por muitos anos. Menina do interior com a fantasia sempre a mil, ele fazia parte das minhas histórias encantadas. Até uns 7 anos de idade, eu também acreditava na cegonha e no coelho da Páscoa. Quando o pôr-do-sol tingia o céu, diziam-me que os anjinhos começavam a assar aqueles biscoitos de Natal que se faziam em todas as casas da pequena cidade. Trovoadas de começo de verão eram São Pedro arrastando os móveis para a fábrica de brinquedos ter mais espaço.

Na antevéspera de Natal, um recanto da sala era ocultado por lençóis estendidos, e ali atrás ocorria o milagre: na noite de 24, com o coração saltando de ansiedade, a gente escutava sininhos como que de prata: era hora. Levada pela mão da mãe ou do pai, eu entrava na sala, de onde os lençóis tinham sido removidos, e lá estava ela: a árvore de Natal, toda luz de velas, toda cor de esferas, e embaixo os presentes. Muitíssimo menos dos que se dão hoje às crianças, mas havia presentes. Cantávamos canções natalinas, todo mundo se abraçava, depois abríamos os pacotes e comíamos a ceia. No dia seguinte, chegavam tios, primos, alguns amigos. Era só isso, sem alarde, mas com emoção. Guardei a sensação de que Natal é fraternidade, é reconciliação, é alegria de estar junto, é a chegada de pessoas queridas, é o tempo da família. Para quem não a tem, é o tempo dos amores especiais. Não éramos particularmente religiosos, mas uma de minhas avós, luterana convicta, na manhã seguinte me levava à igrejinha, onde eu gostava de cantar. Algo de muito bom se comemorava nesse tempo, o nascimento de Cristo e a esperança dos povos. Nem tudo seria guerra e perseguição, pobreza, crueldade, injustiça.

As pessoas se queixam muito de que o Natal hoje é só comércio. Depende de quem o comemora. Se me endivido por todo o próximo ano comprando presentes além de minhas possibilidades, pois no fundo acho que assim compro amor, estou transformando o meu Natal num comércio, e dos ruins. Se entro nesses dias frustrado porque não pude comprar (ou trocar) carro, televisão, geladeira, estou fazendo um péssimo negócio para minha alma. E, se não consigo nem pensar em receber aquela sogra sempre crítica, aquele cunhado cínico, aquele sobrinho malcriado, abraçar o detestado chefe ou sorrir para o colega que invejo, estou transformando meu Natal num momento amargo. Então, depende de nós. Claro que há as tragédias, as fatalidades, doença, morte, desemprego, alguma maldade – essas não faltam por aí. Um avô meu morreu de doença muito dolorosa, na véspera de Natal. Foi a primeira vez que vi um adulto, minha avó, chorando. Há poucos anos, minha mãe morreu na antevéspera de Natal, depois de longuíssimo tempo de uma enfermidade maldita. Mas foram também ocasiões de conforto e consolo, abraço, amor e entendimento.

Na medida em que não se podem dar muitos e caríssimos presentes, talvez até se apreciem mais coisas delicadas como a ceia, o brinde, o carinho, os votos, a reunião da família, o contato emotivo com os amigos, mensagens pelo correio ou e-mail, música menos barulhenta e aroma de velas acesas. Mais que tudo isso, o perfume de uma esperança ainda que realista. A crise nas finanças pode incrementar a valorização dos afetos. Se não pudermos viajar, curtiremos mais nossa casa. Se não há como trocar velhos objetos, vamos cuidar mais dos que temos. Se não podemos comprar o primeiro carro, vamos olhar melhor nossos companheiros no metrô. Vamos curtir mais nossos ganhos em afeto.

Não é preciso ser original para escrever sobre o Natal. A gente só quer que ele seja tranqüilo e gostoso, e que nos faça acreditar: em Papai Noel, em anjos, em famílias amorosas ou amigos fiéis, em governantes mais justos e líderes mais capazes, em um povo mais respeitado – em alguma coisa a gente acaba sempre acreditando. Porque, afinal de contas, é a ocasião de ser menos amargo, menos crítico, menos lamurioso e mais aberto ao sinal deste momento singular, que tanto falta no mundo: a possível alegria, e o necessário amor."
Lia Luft
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Tenho constatado que quem leva a vida com a mente radiosa será sempre saudável e feliz. Isso porque a mente radiosa intensifica a força vital e faz com que a pessoa viva todos os dias com sentimento de gratidão a tudo. Existem, porém,  pessoas que dizem sentir-se gratas a todos mas sempre estão com a fisionomia aborrecida e taciturna. Elas não são realmente gratas, apenas fingem estar. Evidentemente, a gratidão verdadeira e a gratidão simulada nada têm em comum. A gratidão verdadeira é duradoura, mentém-se inalterável em qualquer condição. Mas a gratidão simulada se desfaz rapidamente, fazendo com que a pessoa, diante de algum contratempo, comece de repente a se zangar e a esbravejar. A atitude no momento crítico revela o verdadeiro valor das pessoas. 
Gratidão é possível mesmo em meio a situações difíceis, pois sempre temos muito a agradecer: nosso corpo, o ar que respiramos, a Vida que recebemos...
Desejo à vocês, neste Natal, a oportunidade de olhar com gratidão as coisas mais simples de nossas vidas pois aí está o segredo da real felicidade.  Meu abraço carinhoso.
Tais


domingo, 15 de dezembro de 2013

Existência e Percepção - primeira parte

O ser humano deve enxergar "fora da caixinha", ou seja, além deste mundo da três dimensões para entender a vida.
Nossa vida está muito além do mundo das três dimensões.
Este artigo foi escrito pelo Mestre Masaharu Taniguchi em 1968, mas como se fosse ontem, ele nos explica claramente uma das sete dimensões que regem a Vida dos ser humano e como interagimos com cada uma delas.
O artigo foi publicado novamente na Revista Mundo Ideal  e discorre sobre o modo de viver de cada Ser, de acordo com sua existência - Unidimensional, Bidimensional, Tridimensional e o intercâmbio com o Mundo Da Quarta Dimensão.
Como sempre o Mestre é simples nas explicações, mas de uma profundidade transformadora. Aproveitem!
"O MODO DE VIVER
DA "EXISTÊNCIA UNIDIMENSIONAL"
  "Suponhamos que exista aqui um "ponto". Esse pondo que enxergamos a olho nu , ocupa certo espaço. Ao microscópio, esse espaço pode ser ampliado e ser visto maior ainda, mas imaginemos esse "ponto" do qual eu falo como um ponto simbólico, como aquele da geometria que apenas ocupa uma posição, sem nenhuma dimensão, largura e altura. Imaginemos esse ponto rolando em uma determinada direção. Se imaginarmos a trajetória de seu rastro, visualizaremos esse prolongamento como uma "reta" que tem apenas "comprimento", sem largura. A esse prolongamento damos o nome de "dimensão". O que chamamos de reta não tem largura,nem espessura, apenas é um prolongamento, designado "comprimento". É a isso que denominamos "existência unidimensional".
   A pessoa de pouco raciocínio, que considera válido apenas o seu próprio pensamento e que vive egoisticamente sem refletir em mais nada, é aquela que tem uma "existência unidimensional", pois não enxerga os lados. É como um cavalo com tapa-olhos. As pessoas que têm estreita visão da vida, mas que pensam estar levando um estilo de vida livre, são desse tipo.

O MODO DE VIVER
DA "EXISTÊNCIA BIDIMENSIONAL"
   Façamos girar a "reta" que obtivemos rolando o "ponto" em ângulo reto em relação ao seu comprimento. Imaginando a sua trajetória além do "comprimento"e da "reta", haverá uma "largura". Ou seja, aparecerá um "plano", formado pelos prolongamentos equivalentes a "comprimento"e "largura".
   A existência que possui esses dois prolongamentos é chamada de "bidimensional". Não avança somente para a frente, pensa em viver harmoniosamente com os outros, pois é despertado na pessoa o sentimento de amor ao próximo. Ampliou-se, dessa forma, o campo de visão da vida. Mas quando isso pende para o lado negativo, a pessoa invade a área do próximo.
   Pessoas que  levam esse tipo de vida bidimensional enxergam os lados, a frente e atrás, mas não enxergam acima.Pessoas sem saber que Deus está olhando de cima, invadem a área do próximo e o prejudicam só podem ser tachadas de elementos bidimensionais.

O SER HUMANO COMO 
"EXISTÊNCIA TRIDIMENSIONAL"
   Foi obtida uma reta rolando um ponto. Girando essa reta, apareceu um plano. Erguendo-se esse plano em ângulo reto em relação à superfície e imaginando o prolongamento obtido, surge uma dimensão para cima e para baixo. Pode-se chamar esse prolongamento de altura. A essa nova forma, chamamos de "existência tridimensional".
Nós que habitamos o mundo visível aos olhos carnais, captamos imagens que têm comprimento, largura e altura. E vemos também o nosso corpo carnal como uma existência com essas três dimensões. Visto assim, o ser humano é uma existência tridimensional.
   Podemos concluir que aquele que avança em linha reta é um ser biológico unidimensional, aquele que vive pensando nos outros é um ser bidimensional, e aquele que se reconhece ligado à Vida dos ancestrais e dos pais é um ser biológico tridimensional."

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Na próxima semana vocês poderão compreender como ocorre a interferência do mundo de outras dimensões em cada tipo de Ser.
Na verdade, sempre temos as respostas de que necessitamos, em todas as áreas de nossas vidas. Mas dependendo do tipo de Ser que somos, não percebemos... ou percebemos de forma distorcida!
Até a semana que vem, com o desejo de dias tranquilos apesar de toda a loucura de véspera de festas...
Tais

domingo, 8 de dezembro de 2013

Super dica de prosperidade!

Uma mudança mais profunda na nossa prosperidade só acontece se houver uma intensa mudança interna: liberação de crenças e pensamentos negativos com relação ao dinheiro, profissão, mercado, economia e a autoestima de uma forma geral. Mas hoje vou falar sobre algo muito simples de se fazer que está ao alcance de qualquer pessoa que deseja mais abundância. Essa ação tão simples pode também provocar uma mudança interior.

É tão fácil... e ao mesmo tempo é tão difícil para tantas pessoas. Aí vai: Jogue fora ou doe TUDO aquilo que você não utiliza mais!

Coisas que você vem guardando há meses e nunca usa: roupas, sapatos, cintos, bolsas, acessórios, chinelos... Muitas mulheres acumulam dezenas de acessórios sem uso. Se você tem algo há um ano e você não usou, é porque não vai mais usar.

Talvez você tenha enjoado da roupa; talvez tenha saído de moda; talvez você tenha comprado outras coisas mais legais que prefere usar; talvez tenha ficado feinho com o tempo, mas você insiste em guardar. Enfim, qualquer que seja o motivo que não venha usando, simplesmente, doe se for algo que ainda possa servir para alguém, ou jogue fora.

Tem aqueles que guardam a roupa de quando eram mais magros, porque querem voltar ao peso de antes. O tempo vai passando, a roupa vai ficando velha, mofada e fora de moda.  Jogue tudo fora ou doe, a não ser que você esteja plenamente engajado nesse momento em ficar em forma. Tem ainda os que guardam roupas dos tempos em que eram mais gordos, pois têm medo de voltar ao peso de antes.

Ao liberar os espaços, você abre para a entrada do novo: mais abundância. O apego às coisas materiais vem da sensação de escassez, do medo da falta. Essa forma de pensar e sentir reflete nas nossas ações gerando atitudes anti-prosperidade. Nos sabotamos sem perceber. Além disso, esse padrão ajuda a atrair pobreza.

É interessante que para ter uma vida mais abundante, quanto maior o desapego, mais prosperidade. Ou seja, quanto menos dependemos das coisas materiais para ficarmos em paz, mais geramos e atraímos abundância material.

Algumas pessoas são desleixadas com o que têm e justificam dizendo que são desapegadas das coisas materiais. Desleixo e desapego são coisas bem diferentes. O desleixo é uma falta de cuidado com o que se tem: deixar algo quebrado e não consertar, deixar a sujeira tomar conta e não limpar, manusear de qualquer jeito e danificar, deixar tudo desorganizado... Esses comportamentos têm raízes em sentimentos negativos ligados à baixa autoestima, não merecimento e outros conflitos internos. Tudo isso gera atitudes sabotadoras que acabam com a prosperidade.

No estado de desapego, podemos aproveitar, apreciar e cuidar muito bem das coisas materiais. Mas, ao mesmo tempo, ficaríamos muito bem sem essas coisas. Nesse nível de desapego, a perda ou ausência de algo material não é motivo para sofrimento.

Não guardamos somente roupas, sapatos e acessórios que não utilizamos. Tem gente que coleciona livros. Lembro que durante muitos anos guardei livros e cadernos do curso de engenharia. Pensava em jogá-los fora ou doar, mas sempre vinha uma sensação de apego e um medo de que talvez eu viesse a precisar. Depois de uns cinco anos, vi que nunca sequer toquei nesse material. Resolvi jogar tudo fora. Foi uma maravilha, uma libertação.

Essa sensação de libertação e alívio surge por que todas aquelas coisas não ficam mais no nosso inconsciente gerando apego e uma certa preocupação. A vida fica mais leve e abre-se mais espaço para a entrada novo.

Tenho também outros livros de autoconhecimento. Alguns eu gosto de reler. Outros fizeram parte de uma determinada fase e sei que nunca mais serão relidos. Estou olhando aqui para vários desses livros e sinto que preciso fazer mais uma limpeza... Não faz sentido tudo isso parado, ocupando espaço. Melhor que seja doado para ajudar outras pessoas.

Tem gente que guarda um monte de "tralha": aparelhos eletrônicos antigos quebrados ou sem uso, cabos de todos os tipos, agendas e cadernos antigos e os mais diversos objetos sem qualquer utilidade... Tudo isso serve apenas para ocupar espaço. É como uma sujeira.

Eu sei, eu sei... Às vezes não é fácil se desapegar.
Andre Lima
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Se observarmos com certo critério, perceberemos que em nossa vida emocional, administramos exatamente da mesma forma que lidamos com as coisas materiais.
Quando limpamos uma gaveta, com certeza absoluta estamos nos organizando interiormente.
Temos que ter consciência do nosso padrão de funcionamento, se não o resultado fica "furado". E como é isso?
Se meu padrão é de ter que dar conta de tudo, e com muita rapidez e eficiência - irei arrumar o armário inteiro de uma só vez...Mas onde estaria a mudança? Neste caso seria altamente produtivo, experimentar um pouco por dia e não se permitir aplicar o velho padrão.
Se tenho algo em mim que sempre posterga as decisões e as mudanças - aí devo procurar arrumar uma grande parte do armário. Este seria um bom exercício de observação: sentir e perceber o que se passa comigo quando faço de outra forma (diferente da usual).
São atitudes muito simples que nos ajudam nas mudanças e por consequência na prosperidade, pois se estou "cheia"de tantas coisas (emocionais, materiais) como poderá chegar algo novo????? Não há espaço, nem lugar para nada novo!
Então... começando a limpar o lixo... Liste suas novas prioridades!
Em lugar de dinheiro, liste o que ele compra.
Em lugar de relacionamento, namorado, casar etc., liste o que isto lhe proporciona.
Chegamos ao que, de fato, sua alma pede, ao que lhe dá prazer, às suas riquezas, à materialização do espírito, à Prosperidade.

Início do último mês de 2013 - excelente momento para iniciar as mudanças. Vamos la?
Boas limpezas...
Taís

domingo, 1 de dezembro de 2013

Mensagens Ocultas


A pesquisadora norte-americana Deborah Tannen dedicou dois anos de sua vida a uma tarefa curiosa: ouvir diálogos familiares.

Referência internacional no estudo da linguagem humana, ela queria entender por que se briga dentro de casa.

Com o auxílio de sua equipe, escutou centenas de conversas cotidianas. Em alguns casos, casais, filhos, pais e mães carregaram um gravador durante uma semana.

A partir desse material, Deborah analisou como as palavras ditas e as não ditas podem disfarçar movimentos para aprisionar o outro ou exercer poder sobre ele. Quando o ‘não’ quer dizer ‘sim’, e vice-versa.

Ela acredita que, ao entender essas mensagens ocultas, é possível desfazer conflitos persistentes e driblar novas crises domésticas.

Evitar, principalmente, que o diálogo evolua para a hostilidade e provoque mágoas.

O resultado está no livro - Só Estou Dizendo Isso Porque Gosto de Você - best-seller nos Estados Unidos.

Deborah Tannen foi entrevistada por uma revista brasileira, e deu respostas muito oportunas, das quais reproduzimos algumas:

Por que as conversas familiares podem ficar tão ásperas?

Deborah responde: "porque há muito em jogo. Nós esperamos mais consideração dos parentes do que de amigos ou colegas.

Reagimos mais aos julgamentos da família porque sentimos como se fossem da suprema corte, avaliações inquestionáveis de nosso valor. As conversas são carregadas pela herança de todos os diálogos que tivemos antes.

Isso é transmitido pelo tom de voz, pela expressão facial e pelos pressupostos não ditos."

Como eles nos atingem?

A resposta de Deborah: "imagine um casal diante do menu, no restaurante. Quando o homem anuncia que vai escolher um filé com fritas, a mulher diz: ‘reparou que eles também têm salmão?’ o homem protesta: ‘pare de criticar o que eu como’.

Ela se defende: ‘eu não critiquei. Só mostrei um prato que podia lhe agradar’. A razão do desentendimento, ao nível do que é dito, é que a sugestão da mulher não era uma crítica.

Mas o homem sabe que ela está falando de seus excessos com carne vermelha.

A impressão de desaprovação vem da mensagem oculta, baseada na história comum do casal. Entender isso evita que discussões repisem os mesmos pontos."

Podemos evitar as mensagens ocultas?

"É impossível", diz Deborah. "o mais importante é aprender a pesar como nossas intervenções poderão ser interpretadas pelos outros.

Quando você oferece um conselho ou uma orientação, mesmo repleto de boas intenções, o que é dito arrisca ser recebido como crítica.

Boas intenções não mudam um pressuposto básico: se a outra pessoa não estivesse fazendo algo errado, não precisaria de conselho.

A crítica está implícita no ato de oferecer a sugestão. Não há como escapar quando o conselho parte do pai para o filho, da mãe para a filha ou do irmão mais velho para o caçula."

Ainda sobre mensagens ocultas, a escritora diz: "costumo citar uma conversa travada por um casal em uma viagem de carro. Num certo momento, a mulher pergunta: ‘você gostaria de parar para beber algo?’

O marido responde, com toda sinceridade: ‘não’. E segue adiante. Mais tarde, ele fica frustrado ao descobrir que a mulher queria ter parado e estava aborrecida. Pensa: ‘por que ela simplesmente não disse o que queria?’

Mas a mulher estava chateada, não porque tinha ficado com sede, mas porque sua preferência não foi levada em conta. Ela havia mostrado consideração com a opinião do marido, mas ele não tinha feito o mesmo com ela.

Para entender o que deu errado, o homem deve aprender que, quando uma mulher pergunta o que ele quer, não está pedindo uma informação, mas dando início a uma negociação sobre o que os dois gostariam de fazer.

Por outro lado, a mulher deve saber que, quando o marido responde sim ou não, ele está apresentando uma vontade negociável."

Analisando as considerações de Deborah Tannen, podemos entender alguns dos motivos de desentendimentos familiares e buscar saber mais sobre como podemos evitá-los.

Importante é saber que sempre existe uma solução para quem deseja encontrá-la.

Pensemos nisso!
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em matéria de Alexandre Mansur, 
publicada na revista Época 

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Nós somos as impressões que recebemos,  como uma lente formada de pensamentos e sentimentos. Logicamente os "óculos" diferem de pessoa para pessoa. Todos os raios de luz são refratados, e o grau de refração também difere conforme a pessoa.
Com um pouco de busca podemos primeiramente nos compreendermos...e através disso compreender o outro. 
Por isso é tão importante o diálogo e a sinceridade, mas sempre com o foco em si e não "apontando os defeitos do outro". Se uma "fala" te magoou, por que não sinalizar para o companheiro(a)?
Percebo que os relacionamentos se desfazem por muito pouco e a falta de equilíbrio, de reciprocidade e de paciência acabam por colocar um fim em algo que poderia ser muito bom se tudo fosse "trabalhado" no momento em que acontece.
Reflitamos um pouco.
Tais