domingo, 31 de março de 2013

Como é pular em um penhasco?


"Certo dia uma jovem adepta caminhava por uma estrada das montanhas com um mestre. Conversavam sobre os ensinamentos budistas, e o mestre perguntou a jovem:

- É preciso abandonar tudo, senão não encontrará o caminho da Verdade. Você consegue abandonar tudo? 


- Sim, abandono tudo - respondeu a jovem.


Um dos lados da estrada por onde caminhavam era um precipício muito profundo e, nesse momento, o mestre Kumbi ordenou à jovem que pulasse do penhasco. Se ela não conseguisse pular, significaria que não havia abandonado tudo. Se realmente tivesse abandonado tudo para seguir o mestre, deveria pular ao receber a ordem. Se vacilasse, ainda não teria anulado o ego. Essa jovem, de cerca de 20 anos, pulou realmente do penhasco, mas algo a agarrou suavemente. Foi um galho de árvore onde seu vestido ficou enganchado a ela se salvou.

Não é preciso temer nada. Se você abandonar tudo, surgirá algo que o resguardará do perigo.Para segurar algo é preciso força, mas, para soltar, não. E, alem disso, ao soltar, pode contar com a ajuda de Deus, e não há situação mais comoda.

A Verdade religiosa é extremamente simples e ao mesmo tempo, muito severa. Quando abandonamos tudo, devemos pular realmente de um penhasco como fez essa jovem. Mesmo que alguém diga que abandonou tudo, se estiver segurando algo, estará mentindo. Se entrar na água para nadar, os pés não deverão estar pisando a areia."

                   Trechos extraído do livro - Descoberta e conscientização da verdadeira natureza humana - Mestre Masaharu Taniguchi
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Não temos necessidade de sofrer para nos aprimorarmos espiritualmente, pois , neste caminho, não devemos segurar nada na mente.
Se transcendemos  todos as coisas do mundo  físico, jogamos o nosso corpo, nossas posses, todas as coisas fenomênicas no fundo do vale. Isso equivale a um estado mental vazio, onde nada existe.
Muitas vezes ouço dizer : - "Isso é algo para Santo...e eu não sou Santo! Impossível realizar esta tarefa neste mundo."
Colocamos sempre uma condição - " Se vou me curar pulando  do penhasco, pularei, mas por favor curem-me !"
Quem diz, "Eu pularei, por isso, curem-me" não está pulando de verdade. Está ainda apegado às coisas deste mundo, e , na verdade, não quer pular e diz: "Fingirei que pulei, por isso salvem meu corpo".
Com tal estado mental a pessoa não abandonou o corpo carnal, e será difícil obter a cura.
Logicamente estamos tratando aqui de uma metáfora...e quem nunca experimentou uma busca interior provavelmente não conseguirá compreender. Esta comunicação é como uma telepatia, onde ela "entra", tornando-se difícil a expressão em palavras.
Mas tenho a certeza de que algo sempre fica...nem que seja uma curiosidade apenas.
A meditação/relaxamento é um caminho na busca deste vazio. Experimentem...busquem.
Tais

domingo, 24 de março de 2013

Paz na família



"Um homem e uma mulher se apaixonam e se casam. O homem tem que reconhecer que precisa da mulher; a mulher precisa reconhecer que precisa do homem. Cada um deles precisa reconhecer que lhe falta algo que só o outro possui, e que deve dar  ao outro algo que somente ele possui. Quando reconhecem isso nasce a troca  entre eles, desde que cada um respeite o outro como diferente dele em quase todos os aspectos e que, nesse reconhecimento recíproco, cada um se abra ao que o outro lhe dá e se disponha a dar-lhe, por sua vez, o que falta a ele. Esse é o fundamento de uma sólida relação de casal.
          Quando estão sozinhos e falam de si mesmos, os homens frequentemente se acham melhores do que as mulheres. Também as mulheres, quando estão sozinhas e falam sobre si mesmas se julgam melhores do que os homens.Quando um desses homens se encontra com sua mulher, ou quando uma dessas mulheres se encontra com seu marido, o que acontece em sua relação? Quando cada um se comporta como se não precisasse do outro e fosse superior à ele, o amor entre eles está perto do fim. Assim, cada um precisa reconhecer que o parceiro, embora diferente, se equipara a ele e tem os mesmos direitos. É uma atitude humilde, mas é a base de uma boa relação conjugal.
          A situação é mais difícil quando o homem olha a família da mulher e quando a mulher olha a família do homem. Muitas  vezes cada um deles diz: "Minha família é melhor". E o que dizem com boa consciência, pois sua consciência os vincula a suas famílias. Mas o que acontece então? - Seu amor sofre.
          Mais tarde eles têm filhos e discutem como educá-los. O homem talvez dirá: "Devemos educá-los segundo os costumes de  minha família". O que acontece com os filhos? Eles ficam mal.
          O que deveria acontecer aqui? Cada um precisa reconhecer que a família do parceiro, embora diferente, vale tanto quanto a sua. Quando um casal provém de culturas ou religiões diferentes, cada um precisa reconhecer que a cultura ou a religião do parceiro, apesar de diferente, tem o mesmo valor que a sua.
          Isso porém, eles não conseguem com boa consciência. Pois ao ouvir a própria consciência, cada um teme que, ao se reconhecer essa igualdade, deixará de pertencer à sua família de origem. Assim, o progresso e a paz na nova família  só são alcançados quando cada um abre mão, parcialmente, de sua boa consciência e está disposto a assumir um sentimento de culpa. Quem não consegue tornar-se culpado nesse sentido, permanece para sempre uma criança."

Conflito e Paz- Bert Hellinger
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Como você recebe essas informações?
Percebo, em meu consultório, que a maioria dos casais que atendo estão incluídos nesta redoma. As diferenças afetam a relação do casal e a educação dos filhos. Estes ficam "perdidos", sem um referencial seguro.
Vivem perguntando-se: Papai está certo? Ou mamãe que está...
Esta pergunta é inconsciente e muitas vezes o que resulta disso é uma incoerência nas atitudes, rebeldia e muitas outras dificuldades.
O casal também vive "numa guerra" para afirmar "eu é que estou correto".
Discrepâncias na relação do casal e na educação dos filhos normalmente traz consequências...afinal  para "criar uma nova família" faz-se necessário uma junção de duas!
Quando aparecem os problemas escolares por exemplo, a questão quase nunca é uma dificuldade real no filho...e sim uma dificuldade no funcionamento dos pais ( família). E é por isso que para o psicólogo (com visão sistêmica), trabalhar a família toda é imprescindível, pois todos fazem parte do sistema que a forma.
Uma boa semana
Taís

segunda-feira, 18 de março de 2013

Como encontrar respostas às nossas questões?

          

Existem momentos na vida em que tudo nos parece tão confuso que não conseguimos saber como agir, qual caminho tomar. Perguntamo-nos de que forma agir quando não conseguimos enxergar a luz no fim do túnel?


Não é o destino que se diverte conosco mas somos nós que nos distraímos com as inúmeras diversões da vida terrena, no lugar de fazermos nossa obrigação espiritual, esquecendo da verdadeira missão de nosso espírito. E, então, ingressamos em períodos difíceis onde nada parece fazer sentido e avançamos sem saber aonde estamos indo.Por essa razão precisamos de ajuda. Onde buscar? 
Dentro de si mesmo pode ser uma alternativa!

Temos um subconsciente que é passivo, ou seja, ele sempre age com base em algo que foi gravado nele. Contudo, ele não fica esperando orientações adicionais do consciente; em vez disso, elabora uma ideia definida desse algo e procura fazer com que se manifeste concretamente. O leitor, como muitos outros, talvez tenha tido a experiencia de decorar uma fórmula matemática mas, na hora da prova, não conseguiu resolver a questão em que era necessário aplicar essa fórmula. Porém, mais tarde, depois de dormir, de repente consegue resolver essa questão.. Isso acontece porque a questão ficou gravada no subconsciente. Referindo-nos a casos como esse, usamos a expressão "Entregar a questão à mente serena", que significa deixar de buscar freneticamente a solução do problema e aguardar com serenidade um momento propício. O subconsciente é a mente que não adormece; ele é um "trabalhador" sempre pronto a atender às ordens transmitidas, e quando é apresentada uma questão, trabalha incansavelmente para solucioná-la.

O exemplo citado serve para mostrar que, ao buscarmos a conscientização de um desejo por meio da Meditação, não precisamos ficar mentalizando isso dia e noite, perdendo até o sono. Tudo que precisamos fazer resume-se em gravar em nosso subconsciente, a convicção; "Sou provido de tudo, tenho perfeita saúde física e mental". Basta gravar essa ideia no subconsciente, pois cabe a ele trabalhar para que esse aspecto se manifeste sob forma concreta.

Meditação - considerações sobre o Eu Verdadeiro
Todos temos a mente superficial chamada consciente e a mente oculta chamada subconsciente. É preciso lembrar que essas mentes são aspectos distintos de uma mesma mente individual e que, portanto, não existe verdadeira distinção entre elas.Na realidade, o consciente é apenas a "ponta" do subconsciente que emergiu à superfície. Justamente por isso, ele exerce a função de "portaria" , recebendo as impressões do mundo exterior e procurando evitar a invasão de elementos indesejáveis, ao mesmo tempo que comanda atos direcionados para o mundo exterior. Ao passo que o subconsciente recebe passivamente toda a impressão do mundo exterior, confiando na força criadora da Grande Vida do Universo, o consciente age na superfície no sentido de fazer triagem das impressões que recebe.

Podemos comparar a relação entre o subconsciente e a Grande Vida do Universo com a relação entre as ondas e as águas do oceano.Assim como as águas do oceano "se expressam" na forma de ondas, a Grande Vida do Universo se expressa em nós; portanto, o subconsciente de cada um de nós é a expressão, no nível individual, da Mente Onipresente da Grande Vida. É essencial despertar para essa Verdade. Ao despertarmos para essa Verdade, adquirimos a real convicção de que nosso subconsciente mantém estreito vínculo com todos os seres, o que, em última análise, significa que estamos intrinsecamente ligados Deus.


Texto baseado no livro Comande sua Vida  com o Poder da Mente- Masaharu Taniguchi

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A Meditação nos auxilia no aparecimento do Eu Verdadeiro - uno com Deus...
A calma se instala, a mente serena e as soluções aparecem... Quem consegue alcançar essa conscientização não mais sofrerá tolhimento de espécie alguma.
Logicamente nada é "passe de mágica" . Para isso precisamos de força de vontade, determinação e disciplina.
Mas me pergunto: será que não "vale a pena"????????
Essa resposta é muito individual, pois existem pessoas que preferem o sofrimento às mudanças em sua forma de ser, à dedicação de minutos de seu dia para meditar, etc...

Cada um é "dono de seu destino". O que você quer?
Tais

sábado, 9 de março de 2013

Bisbilhotar a vida do outro é inveja?


"Com certeza que quem bisbilhota e se intromete na vida do outro teria que querer bem e ajudar esse próximo. Muito poucos, porém, estão comprometidos com uma verdadeira relação de amor e compaixão para com seus semelhantes. Na verdade, quando desejam saber, o intuito subterrâneo sempre fica por conta de se ter alguma notícia com alguma novidade sobre o fulano para que a mesma seja julgada por um critério de valores contaminado pela inveja crônica. Infelizmente, poucas são as pessoas que, de verdade, torcem para que o seu próximo alcance a tal da felicidade.

E por que é tão difícil deixar de se ter inveja no pior sentido da palavra?

"Simplesmente porque o que é invejado no outro, via de regra, sempre é a expressão exata da não realização dos desejos mais profundos e que não se consegue bancar. Saber, portanto, o quanto o outro ousa existir mais livremente é insuportável".

E a solução?

"Tomemos como resposta o desafio de conseguir olhar para as profundezas de si mesmo. O desafio de desarmar-se a ponto de poder entrar em contato com toda a realidade dos sentimentos ativados na hora em que se quer saber da vida do outro. Ser humilde e maduro o suficiente para se autoenfrentar e, por fim, ter coragem para se assumir".

E qual seria a finalidade de tudo isso? Para que e por que parar de bisbilhotar a vida do outro?

"Para que o essencial da alma possa ser libertado de todas as limitações que o aprisionam impedindo a sua evolução".
Como proceder para evoluir?

"Toda essa empreitada tem destrinchamento trabalhoso sendo que o sucesso exige seriedade de propósito somado à atenção incorruptível. O progresso genuíno dependerá também da disponibilidade de ser amoroso consigo próprio, ao mesmo tempo em que sincero e disponível a tudo o que for encontrado e resgatado dentro de si. É um verdadeiro serviço de reavaliação pessoal em que a alavanca para o êxito está diretamente ligada à abertura de espaço para se receber luz nos conteúdos interiores mal resolvidos (aspectos da sombra), normalmente, projetados no outro. E esse outro obscuramente costuma ser o pior, o que a pessoa mais odeia em si mesma, o que não consegue dar conta e, paradoxalmente, é que o mais deseja, o que sente falta.

Um dos maiores desafios que existem é o de se entregar a si mesmo. Render-se às próprias fraquezas e entrar em contato lúcido com tudo o que muito se almeja e que é difícil de se exteriorizar. Certamente que não é tarefa fácil. Complexo também é transformar valores preconceituosos que apenas servem para represar a alma e a energia vital.

Bisbilhotar e invejar a vida do outro reduz a capacidade de ser criativo, pois a vida, para este tipo de indivíduo, acontece apenas pela janela afora. Limita o ser humano a um sistema robótico que bloqueia tanto sua energia emocional como a vital. Transformando-o em mero robô que nem ao menos sabe o quanto facilmente é monitorado.
O perigo está na morte em vida, mas há opção e poder de escolha, sempre há. Ou se fica do lado de dentro da janela, vendo a vida passar lá fora, maldizendo e criticando tudo o que se bisbilhota da vida do outro que está andando livremente pela rua, ou decide-se bancar a si próprio e sair para o mundo. Se você estiver nessa situação e resolver sair, saia, mas não pela janela e, sim, pela porta da frente, de peito aberto e de cabeça erguida para poder se experimentar e apenas ser. Admitir que tem se ocupado de bisbilhotar e invejar a vida do outro não é tarefa fácil, mas vale a sua vida mudar esse padrão, se tem sido este o seu comportamento.
Lembre-se, é você quem escolhe.

Relacionar-se consigo mesmo e ver as próprias limitações é penoso, mas ao mesmo tempo libertador. Você pode mudar seu padrão optando por ser responsável apenas por sua vida e finalmente sentir-se livre e, por que não dizer, feliz!
Pare de sabotar a sua alegria, sendo digno de sua existência."
Silvia Malamud

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A inveja é um sentimento que para ser reconhecido é necessária muita coragem para olhar-se.
Inicialmente não admitimos, mas se o propósito é crescer como ser humano, será inevitável.
O mais incrível é que se admitimos para nós mesmos, no exato momento em que ela aparece, e se conseguimos olhá-la sem críticas...apenas aceitar que "isso existe em mim"... com o tempo vai diminuindo.
A luta contra a expressão das emoções desagradáveis, alem de ser um excelente método para observação de si, tem outra implicação. Essa é uma das raras direções nas quais o homem pode se modificar ou modificar seus hábitos, sem criar outros indesejáveis. Por isso, a observação de si e o estudo de si devem, desde o início, ser acompanhados de um combate contra a expressão das emoções desagradáveis.
Uma boa semana de pesquisa, aos interessados....
Tais

domingo, 3 de março de 2013

Segunda-feira: O melhor dia da semana!

O que você sente quando chega o domingo, ao entardecer? Fica alegre pela nova semana que vai começar ou será que surge aquele sentimento meio triste e depressivo por ter que começar tudo de novo?

A segunda-feira deveria ser o melhor dia da semana, ou pelo menos um ótimo dia. É assim para quem está feliz com seu trabalho e sua vida. Mas o que vemos é que boa parte das pessoas odeia a segunda-feira e passa a semana inteira esperando chegar a sexta, dia em que se sentem mais felizes por ser o último dia de trabalho.

Sei bem como é essa sensação da segunda-feira, pois passei anos da minha vida desejando que a semana acabasse. Foi assim na época da escola e continuou depois que comecei a trabalhar com engenharia. Essa situação só veio a mudar por completo depois de um longo período de mudança interior que culminou com a mudança de profissão, quando passei a trabalhar como terapeuta e professor.

Antes dessa mudança, as tardes de domingo me remetiam a um sentimento meio depressivo. Inconscientemente, era acionado um gatilho emocional dentro de mim que lembrava que eu ia ter que voltar para minha vida "normal". E isso significava passar a semana fazendo o que não gostava. A voz de Faustão e a vinheta do Fantástico também serviam de âncora e ativavam imediatamente esses sentimentos inconscientes desagradáveis. Felizmente, hoje, a segunda pra mim é um excelente dia, um dia de recomeçar algo que eu realmente gosto de fazer.

O não gostar da segunda-feira é um grande indicador de que não estamos seguindo nosso verdadeiro caminho na vida. Passamos boa parte da nossa vida no trabalho e muitas pessoas escolhem a profissão de uma forma um tanto equivocada. Vou comentar agora sobre esses equívocos.

O erro mais comum é escolher a profissão pelo ganho financeiro. Considero isso um grande erro pois está baseado na crença de que em algumas profissões é possível ter uma vida confortável e em outras não. Por acreditar nisso, muitos deixam sua verdadeira vocação de lado e vão em busca de uma área onde há um consenso de que é mais fácil para se ganhar bem. E assim passam a vida inteira infelizes fazendo o que não gostam.

Na verdade, é possível ter uma boa renda seja qual for a vocação de alguém: ensinar, vender, empreender, dançar, trabalhar com moda, design etc.. No meu caso, consegui gerar uma renda muito maior depois que passei a trabalhar como terapeuta e professor, minha verdadeira vocação, do que nos tempos que tinha uma firma de engenharia. Mas isso somente ocorreu depois de uma mudança mais profunda de crenças limitantes e melhora da autoestima.

Existem duas coisas que influenciam a nossa satisfação com o trabalho: fazer o que se gosta e ser bem remunerado. Acredito que primeiro devemos seguir a nossa verdadeira vocação. Essa deveria ser a prioridade máxima. Pois quando excluímos a possibilidade de fazer aquilo que gostamos, jamais conseguiremos uma verdadeira satisfação pessoal. Depois, podemos evoluir e descobrir como usar nossos talentos para crescer financeiramente.

Em algumas famílias, os pais, também cheios de crenças limitantes, exercem grandes pressões sobre os filhos para que estes sigam determinadas profissões e reprovam a escolha do filho, se ele quiser optar por um caminho diferente.

Outro equívoco comum é quando os filhos seguem a profissão dos pais; não por vocação, mas apenas por comodidade, por achar que é mais fácil para ser bem-sucedido. Imagine, então, passar a vida inteira fazendo o que não gosta!

A falta de autoconhecimento também pode nos levar a escolher a profissão de forma equivocada. Tem muitas pessoas que nem sabem o que verdadeiramente gostariam de ter como profissão. Esse foi o meu caso. Apenas escolhi fazer engenharia por que tinha que fazer algo. A vocação só veio surgir anos depois, após passar por muito sofrimento, com quase 30 anos de idade.

Aqueles que não descobrem logo cedo sua vocação podem descobri-la tardiamente. Mas, normalmente, ficam com medo de mudar e correr riscos e acabam pagando o preço da insatisfação.

Observo também um grande número de pessoas buscando o emprego público, quando, na verdade, não têm a menor vocação pra isso. São levadas pelo medo, pelo desejo de ter uma estabilidade e boa renda e por crenças de que não podem alcançar esse objetivos de outro modo. O resultado certamente será um monte de gente prestando serviço público apenas para cumprir uma obrigação chata, esperando que chegue a sexta-feira, o feriadão e as férias.

Todo ser humano tem seu talento, seu caminho de vida mais profundo e veio aqui para a Terra para pôr em prática sua vocação e beneficiar a sociedade, ao mesmo tempo em que se realiza e ganha satisfação pessoal, financeira e profissional, tudo em uma só pacote. Só o autoconhecimento nos leva na direção dessa realização plena.

André Lima 

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Dentro daquilo que tenho experienciado, percebo que as crenças comandam nossas vidas. Assim sendo, temos que "trabalhar nestas crenças."Em relação a cada um de nós, o Espírito do Universo age sem qualquer apego a si próprio e cria coisas de acordo com o "molde" (ideia) que elaboramos na mente.
Nossa vida é regida pelos pensamentos que nós mesmos concebemos e pelas idéias que, vindas do mundo exterior, são gravadas em nossa mente, sob a forma de sugestionamento.
Recebemos influência da família ..depois desta fase passamos a ter uma vida mental independente e começamos a ter pensamentos próprios. Em suma, começamos a exercer, conscientemente, domínio sobre nossa própria vida. À medida que nosso intelecto se desenvolve, mais independente se tornam nossos pensamentos. Consequentemente passamos a ter uma vida pessoal distinta da dos outros.
É bem verdade, que existem pessoas que em seu desenvolvimento continuam a ser influenciadas por sugestionamentos provenientes do meio ambiente e os assimilam, integrando-os ao seu conteúdo mental; outras, no entanto, tornam-se totalmente independentes, norteando a sua vida pelos próprios pensamentos - e isso pode ocorrer de modo consciente ou inconsciente. Mas de qualquer modo, o ser humano manisfesta suas idéias ( seus pensamentos) em seu modo de viver.
Convém que todos nós iniciemos um processo de auto conscientização/autoconhecimento, para sabermos em que ponto estamos.
De qualquer forma, recebo muitas pessoas em meu consultório sendo totalmente influenciadas pelas sua crenças...verdadeiras escravas deles. Muitas vezes já buscamos incessantemente "a chave " e não sabemos mais onde "pesquisar"...
Minha sugestão para ajuda ( que varia muito de pessoa para pessoa) é o livro - Comande sua Vida com o Poder da Mente - Masaharu Taniguchi. Este livro contém muitas "chaves" para aqueles que buscam. A sua , de repente, pode estar nele.
Boa pesquisa e boa semana revisando suas crenças!
Tais