sábado, 29 de dezembro de 2012

Esperança


          O que é a falta de esperança?
          Todos nós vivemos de esperanças. Esperança é o alimento diário de toda a humanidade. Mas esse é mais um padrão que necessita ser modificado, e vocês entenderão por quê.
          Pensem no significado da palavra esperança. O que significa essa palavra? Esperança significa esperar. Vocês já pensaram que estão sempre a esperar? E quem  está sempre a esperar, apenas espera, não concretiza seus feitos, não realiza, não manifesta o seu Poder Criador. Estão esperando. Quem está sempre a esperar  coloca seus desejos no futuro, que a cada dia se renova por espera e mais espera. Isso nos mostra o quanto acostumamos colocar nosso Poder Criador sempre em um momento que está para chegar. Quando esperam, esperam no futuro. O futuro não existe. E muitas vezes nós nos perguntamos o que realmente estamos a esperar?
          No Universo existe apenas o agora. Deveríamos querer que nossos desejos de manifestassem agora, porem esperamos que se manifestem no futuro, e futuro é um tempo muito distante, na verdade ele não existe.
          Percebam que o futuro é algo que está sempre por chegar. Pensem: aquilo que nunca chega de fato não existe.
Apegam-se aos acontecimentos do dia de amanhã, sempre amanhã. E já pensaram que amanhã -é sempre amanhã, nunca hoje? Dizem para si mesmos que amanhã tudo será melhor. Quando amanhã chega, ainda esperamos o outro amanhã e estamos a criar uma realidade do amanhã, nunca hoje.
          Hoje é o único momento que importa e que existe. Quem vive de esperança vive do amanhã, que nunca chega.
          Devemos perceber que o Universo não conhece futuro. Tudo o que acontece no Universo acontece no agora e não no amanhã. Portanto não há como trabalhar com futuros e amanhãs quando se trata de assumir seu Poder Criador e se inserir dentro dos padrões Divinos do Universo.
          Podemos perceber que o Universo está constantemente a criar possibilidades às quais se manifestam no agora do Universo. Se estamos em desconexão com as Leis Universais de Não Tempo, não conseguiremos perceber os recursos disponíveis no momento presente. E acabamos por perdê-los. E acabamos com o olhar para um ilusório amanhã, pensando que os recursos estarão lá, onde na verdade não estão. Os recursos estão no aqui e  agora.
          Isso nos leva a entrar em uma vibração de descrédito de nós mesmos, descrédito do Universo,  em nosso  próprio Poder Criador. "Amanhã terei prosperidade, amanhã comprarei minha casa, amanhã meus relacionamentos serão melhores, amanhã, sempre amanhã!"
          É urgente que comecemos a perceber que o momento é agora. É urgente percebermos que o único tempo que importa é o tempo presente.
          Que tal começar a afirmar constantemente. "Agora meus relacionamentos estão harmoniosos, agora minha realidade manifesta perfeição, agora eu faço conexão com a Fonte Divina da qual eu vim, agora eu manifesto meu Poder Criador, agora percebo as possibilidades e os recursos disponíveis".
          Perguntar-se sempre: neste momento, o que eu preciso manisfestar? Neste momento, quais os recursos que o Universo me disponibiliza? Neste momento, o que posso fazer para melhorar minha qualidade de vida? Neste momento quais são os meus planos? Neste momento, como posso harmonizar-me com as Leis Universais de Perfeição?
          Perguntem-se no hoje, a respeito de hoke, porque é no momento presente que o Universo nos traz recursos para criar e nos requisita atitudes e experiências perfeitas.
          E aprendam a escutar seu próprio interior ( olha aí a meditação novamente- como "ferramenta para ajudar"), a perceber os sinais que se apresentam constantemente em sua realidade. Aprendam a entrar em conexão com algo Superior no exato agora, e confiar em um Universo abundante e Perfeito.
Uma vez ouvi um palestrante perguntar: " Filho de cão é o que? - Cãozinho, responderam todos. E filho de gato: - Gatinho... E filho de Deus???????? Foi um silêncio total...e em segundos responderam DEUS!!!!!!!
Então, se temos a centelha divina dentro de nós, por que não buscá-la? Acreditar nela? As respostas estão todas aí.
          Tenho observado que a maioria das pessoas percebem que o amanhã nunca chega, e que seus sonhos e esperanças não se concretizam, entram num padrão negativo ( a que chamam de desesperança), que apenas reforça dentro de cada um a crença de que não possuem poder e controle sobre suas próprias vidas. Isso os leva a focar suas atenções em uma das maiores crenças que necessita ser modificada na humanidade: a crença na falta, na ausência, no não suprimento, no não preenchimento de suas necessidades, o que dificulta bastante a manifestação do positivo, da força do seu Poder Criador. Acabam por sentir-se confusos e deprimidos, gerando um circulo vicioso do qual precisamos, todos , sairmos.
          Tenho recebido bastante estímulo para trocar o sentimento de esperança pelo sentimento de confiança, e quero dividir com vocês, pois para mim tem sido muito especial e ja percebo mudanças. Precisamos confiar no Universo Abundante e Perfeito, confiança na Divindade que somos, confiança no nosso Poder Criador, confiança de que nada nos faltará, confiança de que agora temos tudo o que necessitamos e desejamos, confiança na nossa felicidade agora. Permitam-se trazer o amanhã para hoje e colocar sua energia mental no agora. Estabilizem-se no agora. pensem no agora. E modifiquem suas vidas.

Usei como base de apoio para este texto-2 livros: 2012 a Era de Ouro(C. Torres e S Zanquim) e  Todos Podem ter Sucesso ( Katsumi Tokihisa)

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Pessoas queridas que me acompanharam neste ano todo, agradeço de coração e lhes digo que uma das maiores felicidades no decorrer de 2012, foi receber de vocês a inspiração para continuar. Emails de crítica, elogios, solicitações e agradecimentos...fiquei bastante feliz com os resultados.
Final de ano sempre aparece a vontade de renovar de "ter esperanças"...cuidado! Já sabemos que é no agora que devemos nos concentrar.
Agradeça seus pais, seus antepassados, e a tudo que já tens! O restante, se confiarmos e tivermos pensamentos positivos, virão por acréscimo  em abundância.
Obrigada, bom 2013!!!!!
Tais

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A obsessão pelo melhor


"Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
  
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?"

Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare


Leila Ferreira - jornalista,mestre em Letras e doutora em  Comunicação 

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Difícil, não te parece? 
Em mim, a dúvida e o "querer o melhor" age como um transgressor de fronteiras. Invade meu território e me faz perder o sono porque fico em vigília, espreitando um facho de luz que clareie o escuro do caminho por onde decisões vagueiam a espera de serem escolhidas.
O que fazer?

Será que é mais importante Ser ou Ter? Grande possibilidade de reflexões, que doem, é verdade, mas só nos faz crescer...

Aos meus queridos internautas, desde já um Feliz Natal e Próspero Ano-Novo! 
Enquanto o Papai Noel se prepara para “decolar” do Polo Norte e uma “ventania” parece levar as folhas o calendário, que corre como nunca, compartilho a alegria deste ano , no qual através dos dias pudemos aperfeiçoar nossa percepção e convívio com a velocidade imposta pelas necessidades da sociedade atual.

Momentos de beleza elevada - como escrever algo e vocês se comunicarem comigo - esses são exemplos de como, diante dos desafios modernos, quanto menos quantidade de tempo o mundo nos oferece, mais é possível por qualidade no tempo que oferecemos ao mundo. 

Obrigada
Tais

domingo, 16 de dezembro de 2012

Valores verdadeiros



"Certa ocasião, atendi uma moça que afirmava ser muito insegura, medrosa, tímida, retraída; estudava fisioterapia, gostava de frequentar Centro Espírita e queria tratar isso. Percebi que estava diante de um Espírito acima da média, que no Mundo Espiritual estaria fazendo o maior sucesso, mas que aqui se achava um fracasso.
Notei que falava com admiração de sua irmã, que, ela sim, era bonita, popular, desembaraçada, conseguia o que queria, vários rapazes aos seus pés, ao passo que ela era feia, sem criatividade, poucas amigas, ninguém se interessava por ela.
Perguntei a ela como era sua irmã, internamente? Disse-me que era muito egoísta, autoritária, tinha ataques de raiva, só pensava nela.
Fiquei um tempo observando-a, escutando o seu relato, pensando: Como é que pode um Espírito superior achar-se menos do que um Espírito inferior? Só na Terra mesmo.
Em seguida, pedi a ela que pegasse uma folha de papel que lhe alcancei com um traço vertical, separando-a em duas partes, onde, acima, eu havia escrito VOCÊ e na outra parte A SUA IRMÃ. Pedi a ela que colocasse na sua parte os valores verdadeiros, do ponto de vista espiritual, ou seja, os valores morais, éticos, eternos, e fizesse o mesmo na parte destinada a sua irmã. E a deixei sozinha por um tempo...
Ao retornar, vendo que ela havia terminado a tarefa, e estava chorando, muito emocionada, pedi que me alcançasse a folha de papel e vi que na sua parte a lista era bem grande, com quase duas dezenas de qualidades, enquanto na parte de sua irmã, não passava de duas. Então lhe perguntei: fulana, quem é superior, você ou sua irmã? E como um Espírito realmente acima da média me respondeu: "Somos iguais, apenas eu me recordo dos valores verdadeiros e ela os esqueceu"."
Momento Espírita - 2009 - autor desconhecido


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Você se deixa enganar pelas aparências? Examine sua mão. Não há dúvida de que ela lhe pertence; no entanto, você não escolhe como as células dela se desenvolvem; você não tem  noção do que faz os nervos e os músculos dela se moverem; você não obriga conscientemente a crescerem e nem faz um corte cicatrizar quando machuca sua mão, não é verdade?
Em outras palavras, elas não representam uma escolha para você. Essas funções foram entregues a um lado involuntário do seu cérebro, que cuida automaticamente  delas. Do mesmo modo, todas as coisas às quais você dedica tanto tempo, pensar, decidir, escolher,julgar, eu entreguei ao lado automático do meu cérebro, que é a mesma coisa que dizer que eu entreguei a Deus.
Para que você usa sua mente consciente?
Eu uso para apreciar este mundo e o milagre da vida, e posso lhe assegurar que não existe espetáculo mais belo, surpreendente ou satisfatório.
Boa semana
Tais




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mudança interior


Na minha visão, a primeira coisa que precisa ser entendida é que todas as qualidades da sua personalidade, do seu coração, devem desenvolver-se corretamente.

Qual é o segundo ponto? O segundo ponto é que deve existir consciência, mas nenhuma repressão. Quanto mais você reprime os sentimentos, mais eles tornam-se inconscientes.

Você é uma coletânea de energias desconhecidas. Você é o centro de energias bem desconhecidas, com as quais você não tem nenhuma familiaridade, nenhuma consciência.

O conhecer faz de você um mestre. Dentro de você, muitas energias, mais fortes do que a eletricidade, estão acesas, faiscando. A raiva, o ódio, o amor soltam faíscas dentro de você.

Transforme a sua vida num laboratório do interior e comece a conhecer todas essas energias dentro de você - observe-as, reconheça-as. Nunca as reprima, nem mesmo casualmente. Nunca as tema, nem por engano, mas tente conhecer o que quer que exista dentro de você. Se a raiva vem, sinta-se afortunado e agradeça à pessoa que lhe fez sentir raiva; ela lhe deu uma oportunidade - alguma energia surgiu dentro de você e agora você pode observá-la. Olhe-a silenciosamente, isolada; pesquise para ver o que ela é.

Quanto mais cresce o seu saber, mais profunda torna-se a sua compreensão. Quanto mais você torna-se mestre da sua raiva, mais perceberá que ela está sob o seu domínio. No dia em que você se tornar o mestre da sua raiva, será o dia em que você poderá transformá-la.

Você somente pode transformar aquilo do qual você é mestre; você não pode mudar aquilo do qual você não é mestre. E lembre-se, você nunca pode ser mestre de algo com o qual você briga, porque é impossível tornar-se mestre de um inimigo; só se pode ser mestre de um amigo. Se você se torna inimigo das suas energias interiores, então, nunca poderá tornar-se mestre das mesmas. Você não pode vencer sem amor e amizade.

Não tema, nem condene os infinitos tesouros de energias dentro de você. Comece conhecendo o que se encontra escondido no seu interior.
Esta é a segunda chave: você não deve reprimir nenhuma de suas energias: você deve conhecê-las, reconhecê-las, observá-las e vê-las. A observação terá dois resultados: primeiro, o conhecimento de suas próprias energias se ampliará, e conhecê-las fará de você um mestre; e segundo, a força do grilhão que essas energias têm sobre você diminuirá.

Bem lentamente, você descobrirá que primeiro a raiva vem e você observa; então, gradualmente, depois de algum tempo, você descobrirá que quando a raiva vier, o observador virá ao mesmo tempo. E finalmente, você descobrirá que quando a raiva se preparar para aparecer, o observador já estará lá. A partir do dia em que o observador chega antes da raiva, não há mais nenhuma possibilidade da raiva surgir.
A terceira chave é a transformação.

Cada qualidade pode ser transformada. Tudo tem muitas formas; tudo pode mudar para a forma oposta. Não há qualidade ou energia que não possa ser convertida para o bem, para a benção. E lembre-se, aquilo que pode tornar-se ruim, sempre pode tornar-se bom; aquilo que pode tornar-se prejudicial, sempre pode tornar-se útil. Útil e prejudicial, bom e ruim são direções. É uma questão simples de transformar mudando a direção e as coisas se tornarão diferentes.

A forma que você está se movendo agora é errada. Qual é a prova que algo está errado? A prova que algo está errado é que quanto mais você se move, mais você se torna vazio; quanto mais você se move, mais você se torna triste; quanto mais você se move, mais você se torna impaciente; quanto mais você se move, mais você é preenchido com escuridão. Se for esta a situação, então certamente você está se movendo erradamente.

Bem-aventurança é o único critério para a vida. Se sua vida não é bem aventurada, então saiba que você está se movendo erradamente. Sofrimento é o critério de estar errado, e bem-aventurança é o critério de estar certo - não há outro critério. Não há necessidade de perguntar a mais ninguém. Você pode usar esse critério todo dia, na sua vida cotidiana. O critério é a bem-aventurança. É o mesmo critério de testar ouro esfregando-o em uma pedra: o ourives jogará fora o que quer que não seja puro e colocará o que é puro na sua loja. Continue checando, cada dia, utilizando o critério da bem-aventurança; veja o que é certo e o que é errado.

O que quer que esteja errado pode ser jogado fora, e o que quer que esteja certo começará a se acumular lentamente como um tesouro". 


Osho, The Inner Journey.

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A meditação, que tenho indicado muitas vezes , é um dos principais pilares no processo de autoconhecimento. Mas não é o único. Para aqueles que ainda sentem uma grande dificuldade em praticar técnicas específicas, é possível exercitar o autoconhecimento de maneira mais simples .

Trata-se da observação.
  • Observar inicialmente o corpo, suas reações, e as sensações físicas mais explícitas é o início de tudo.
  • Observar a mente e o padrão de pensamentos que ali predominam. Apenas observar, sem qualquer julgamento
  • Observar as emoções, tentar identificar a origem de cada uma delas.
  • Buscar contato divino, através da fé: este, ao contrário do que muitos imaginam, não exige nenhum mecanismo complexo, e estará disponível de modo simples e natural. Basta habituarmos a adentrar no silêncio e na quietude da mente.
Se não conseguimos sozinhos precisamos ser astutos o suficiente para dar início a uma busca de algo que nos ajude. Existem muitos locais, onde grupos se reunem para este fim.
Podemos também buscar um Terapeuta ou a Constelação Familiar...
E devemos lembrar que as vezes o grande "salto quântico" está na percepção de que ao ajudar meu próximo, com palavras positivas ou às vezes apenas ouví-lo, reside um processo de ajuda mútua, onde recebo também.
Alternativas não faltam e o principal e "ter a vontade de iniciar " algo neste sentido. Você tem?
Tais

domingo, 2 de dezembro de 2012

Seremos imortais


         "Todos nasceram para ser felizes para sempre. Parece conto de fadas mas é o princípio da cabala, filosofia milenar estudada por visionários como Platão, Isaac Newton, Shakespeare, Einstein. O conceito vai alem de vivenciar momentos efêmeros de felicidade - trata-se de alcançar a plenitude infinita , realidade que, por causa do limite imposto pelos nossos sentidos, não conseguimos imaginar. O cenário de satisfação sem fim está debaixo do nosso nariz, por isso a morte e as perdas são ilusões que controlam a nossa vida.Vivemos não para lidar com essa fantasia, mas para eliminá-la.
          Nos início dos tempos, nossas almas eram uma só. Para se tornar a exata e imagem e semelhança do Criador, ela implodiu e se dividiu, dando origem ao universo. Para a evolução, nossas almas criaram o mundo material, regidos por átomos, desejos e pelo fim. Imortal, a alma escolhe um corpo para vestir e ele vem com uma capa -o ego - para aprimorar a o processo de superação por meio de dificuldades e desafios.
        Se o objetivo é emanar perfeição infinitamente, é preciso lidar com tanto poder e superar impulsos mesquinhos e egoístas que bloqueiam a disseminação da positividade sem limite.É preciso vencer medos como"Perdi dinheiro numa aplicação, vou demitir a empregada apesar de ela ser eficiente e ter filhos para sustentar", "Perdi meu marido, quem vai me dar amor"? ou "Um ente querido morreu, o que será de mim?" Raiva,  angústia, medo:nas adversidades nosso instinto natural é nutrir esses sentimentos e ferir os outros ou até nós mesmos.  E se diante do problema refletíssemos por que o acontecimento está na nossa trajetória, o que significa e como crescer com ele?
          É fácil ser vítima. Deixamos de perceber que tudo que tudo tem um motivo. Cabe a nós buscar a razão do acontecimento, entendê-lo, vivenciá-lo e superá-lo.Conheço uma família, cujo pai, homem forte e influente, teve um problema grave de saúde que transformou sua personalidade. Foi um choque, mas somente após a perda os filhos desenvolveram suas habilidades. Eles reconheceram que uma das causas de o universo ter apresentado a doença foi acelerar o crescimento deles.
           A felicidade é uma escolha.
          Transformar a consciência e buscar uma visão positiva, almejando, o bem estar geral, é questão de sobrevivência. Sentimentos autocentrados desconectam a alma do corpo e promovem envelhecimento e morte.
          E o que é,afinal, morrer? 
          Perder dinheiro não significa que a soma deixa de existir, mas se transfere para outro lugar. Alguém que muda de país, de certa forma, morre para quem fica. Envelhecer e adoecer são mortes. Imortal, a alma se separa do corpo e a matéria morre.Por não ser possível tocá-la, há a ilusão da perda, diante disso muitos se revoltam. Transforme a consciência egocêntrica e reflita como é possível honrar a memória da pessoa e ajudá-la a evoluir.Segundo a cabala, o processo de desconexão do corpo não é imediata, e algumas práticas podem ajudar.
           Um dia seremos imortais.  Quando estiver a um passo de concluir o processo de aperfeiçoamento no plano físico,  a humanidade deixará de morrer. Livre do egocentrismo e consciente de que não há nada mais importante que amar o próximo como a si mesmo,  o ser vivo permanecerá vivo e saudável. Nada irá se deteriorar e não haverá perda. Parece uma ideia maluca, mas transplantes, implantes ,internet, telefone, luz elétrica já soaram como excentricidades... Você pode se perguntar: "Qual o sentido da imortalidade no mundo físico, se a alma já tem essa qualidade?".  Porque vencer a morte é a batalha final do jogo da vida.
Por que desejar algo menor que a perfeição?"

Yonatan Shani - Revista Lola - novembro /12
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A questão "Até que nível uma pessoa consegue realizar o grandioso ideal de ter nascido como ser humano?" Depende da amplitude e da profundidade de sua conscientização da verdadeira natureza humana...
A questão da maior importância para o ser humano é a descoberta de sua verdadeira natureza, mas ela acontece em diferentes graus, de acordo com a amplidão mental, o nível espiritual e a profundidade do amor.
Conforme essa graduação, a vida da pessoa sofre uma, duas, milhares ou centenas de milhares de transformações.
Perceber que elas são a nossa grande oportunidade é uma das chaves para o crescimento de nossas vidas.
Tais       




domingo, 25 de novembro de 2012

Pequeno Tratado das Grandes Virtudes- Final




A gratidão

Ser grato é retribuir um prazer com alegria, compartilhar. A gratidão ensina que há uma humildade alegre ou uma alegria humilde, que sabe que sua causa está em outro, do qual é devedora. Pode ser um amigo, um desconhecido, Deus, o mundo, o importante é agradecer, pois agradecer é bom, regozijar-se com o regozijo alheio. A gratidão realiza um trabalho de luto, porque tudo passa, mas fica a sensação de que o que foi vivido foi bom e sua memória deve ser honrada.



A humildade

A humildade é tão humilde que até duvida que seja uma virtude. Ela combate o narcisismo, o tamanho excessivo do eu e suas ilusões. Ser humilde é amar a verdade mais que a si mesmo. Mas a humildade, a mais religiosa das virtudes, é contraditória. Pode levar ao ateísmo, exatamente porque não consegue conceber como um eu tão cheio de falhas possa ter sido criado por um ente divino.




A simplicidade
Ser simples não é fácil. A complicação é fartamente usada para esconder a pobreza de uma asserção. Esta virtude também combate o narcisismo, pois requer o esquecimento de si, deste ego vaidoso, que interfere e torna qualquer coisa nebulosa e complicada. Toda época tem seus sofistas e sua escolástica. Mas existe algo mais simples que E=mC2? Nenhuma outra virtude persiste se não é simples.




A tolerância
Ser tolerante não é tolerar tudo. Uma tolerância universal seria moralmente condenável e contraditória. Voltaire diz que devemos tolerar-nos mutuamente, porque somos todos fracos, inconseqüentes, sujeitos à mutabilidade, ao erro. Contudo, a intolerância só deve ser admitida enquanto ela não puder ter em mãos os instrumentos capazes de destruir o regime de tolerância que a permite.




A pureza
Existe coisa mais evidente do que a pureza? E coisa mais difícil de descrever em palavras? Todas as religiões a reconhecem e a impõem em seus sacramentos. Impuro é tudo o que se faz de má vontade. A pessoa pura é aquela que pode contemplar tanto o puro quanto o impuro sem se envergonhar, pois para ela tudo é puro. O impuro não; a maldade no coração fá-lo ver maldade em tudo o que o rodeia. Ser puro é amar desinteressadamente.




A doçura
Eis uma virtude feminina. É a força da graça, da beleza, do sorriso. Mansa e tranqüila, ela é passiva, cheia de submissão e aceitação. Qual sabedoria não deve ser assim? Se a vida fosse apenas dominada pela virilidade masculina seria triste e estúpida. Obviamente, quando se diz que ela é uma virtude feminina não se quer dizer que seja exclusiva das mulheres. Existem muitos homens doces e mulheres viris.




A boa-fé
Esta palavra rege nossas relações com a verdade. Confunde-se com sinceridade. É a conformidade dos atos e palavras com nossa vida interior. Não é dizer sempre a verdade, pois podemos nos enganar, mas dizer a verdade em que cremos. Também podemos nos encontrar em situação em que a prudência impede que a pronunciemos. Mas ainda que se cale sobre ela, os atos devem confirmar a verdade em que se crê, como, por exemplo, mentir para salvar a vida de um inocente.




O humor
Buscar um sentido para a vida é querer algo ilusório. Diante disso, duas atitudes são possíveis: sentar e chorar ou apelar para o humor, que nada mais é do que uma desilusão alegre. Nele rimos de nossa pobre condição no mundo. Mas cabe distinguir o humor da ironia. Esta é seriedade, zomba e vê ridículo nos outros, naquilo que odeia, enquanto o humor é aquele que ri de si mesmo, daquilo que mais ama. O humor é um meio-termo equívoco entre a seriedade e a frivolidade. Vê o que há de frívolo na seriedade e de sério na frivolidade.




O amor
Ninguém manda no amor. Pelo contrário, é este sentimento que comanda tudo. E ainda que não exista, o amor comanda pela própria ausência. Ele é tão essencial para a humanidade que esta criou a moral, que nada mais é que seu simulacro. Qual é, em essência, o mandamento da moral? Aja como se amasse. Porém é necessário, antes de abordar o amor como virtude esclarecer os diversos sentidos desta palavra, tão equívoca nos dias de hoje.




O amor Eros
O amor erótico é o amor como falta, como desejo. Em si, ele é contraditório, pois sua realização significa sua extinção. Toda relação baseada neste amor, portanto, está fadada ao fracasso ou à morte, como o demonstram as tragédias românticas. Não há amor feliz, e essa falta de felicidade é o próprio amor. “Como eu seria feliz se ela me amasse”, diz-se ele, “se fosse minha!” Mas, se fosse feliz, não a amaria mais, ou não seria mais o mesmo amor. Eros é um Deus violento, ciumento e egoísta. Mas depois que se sacia, ele se acalma e, por fim, se entedia.




O amor Philia
Mas nem todo amor é falta ou desejo. Existe o amor que é pura alegria, como aquele que temos pelos amigos e pelos filhos. Ele nos deixa feliz exatamente porque é uma gratidão pela existência daquele que nos dá prazer. Os casais só podem perdurar na felicidade após o amor erótico se passarem para este outro tipo de amor. Entre as pessoas que se amam se vive em plena liberdade e não é necessária a existência da moral. Não é necessária a coragem da mãe para defender o filho, não é necessária a tolerância com o amigo bêbado, nem qualquer outra virtude. O amor substitui a todas, naturalmente.




O amor Ágape
Contudo, o amor philia é restrito àquelas pessoas que nos agradam, que nos rodeiam, e por isso alcança um número muito restrito de pessoas. E as pessoas que nos são indiferentes? E as pessoas que detestamos? Não é possível amá-las como mandou Jesus? O amor ágape é um amor criador. Ele pega um objeto desprezível e lhe cria um valor. Este amor é possível mesmo para os que, como nós, são ateus. O autor justifica: “Como não amar, ao menos um pouco, quem se parece conosco, quem vive como nós, quem vai morrer como nós? Todos irmãos diante da vida, mesmo que opostos, mesmo que inimigos, todos irmãos diante da morte: a caridade seria como que uma fraternidade de mortais, e decerto isso não é pouco”.



Do livro: Pequeno Tratado das Grandes Virtudes -André Comte-Sponville

Considerações finais sobre o livro

"O texto é belíssimo, coisa comum entre os conterrâneos de Proust. Não há nenhuma necessidade de se conhecer filosofia para lê-lo. O autor destrincha com maestria os assuntos e as citações aparecem apenas para coroar uma brilhante exposição. Particularmente aprecio a posição do autor, que é ateu e materialista e por isto se recusa a fundamentar qualquer coisa no além. Ele considera que a hipótese de Deus não simplifica a compreensão da existência do universo.
De cara, vê-se uma certa antipatia do autor pelos poetas, especialmente por Rimbaud, cujas razões quem conhece o autor de Uma Temporada no Inferno sabe bastante compreensíveis. E tem razão nisto: os poetas se lixam para a moral e quem segue conselho de poeta acaba muito mal. Outros que recebem uns cascudos de vez em quando são Nietzsche e Kant. O primeiro pela estupidez em que frequentemente cai ao condenar sem mais a compaixão e o segundo pela apego ferrenho à chamada Lei Moral, que condena, de forma absoluta, quem mente.
A maioria dos encômios do autor é dirigida para o grande filósofo Spinoza, um dos homens que mais amaram a humanidade. A ponto de ser banido do meio desta. Também há citação farta de outros autores cuja história de vida é um testemunho de coragem e amor, como Alain e Simone Weil. Esta última, aliás, que era religiosa, faz uma comparação da ausência de Deus no mundo como o afastamento, por amor, de um pai que quer que o filho se desenvolva por si só, que é arrepiante. Este Pequeno Tratado das Grandes Virtudes é um livro para ler e reler constantemente."


Fernando Nogueira da Costa - Economista -  

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Desejo que a leitura deste resumo tenha alavancado um movimento interno para descobrir mais sobre suas virtudes, assim como a disponibilidade para "ver" que as vezes estamos completamente enganados com relação àquelas que pensamos que as temos...
Este livro é para ser lido aos poucos pois são muitas as reflexões.
Tais
Link para acessar o referido livro na íntegra.

domingo, 18 de novembro de 2012

Pequeno Tratado das Grandes Virtudes- Parte I


"A leitura deste livro me trouxe um grande bem-estar. Por isto resolvi compartilhá-lo com você, querido leitor. O tema é bastante oportuno nesta época em que o relacionamento entre as pessoas é cada vez mais intenso, com o advento da internet, e a religião perde seu antigo valor de balizamento moral em virtude de um desencantamento do mundo. Porque devemos agir moralmente? Respondo, de maneira até certo ponto egoísta: para sermos felizes. Estou cada vez mais convencido de que a felicidade não mora nas coisas, mas sim habita nosso mundo interior.

Virtude é sinônimo de poder. A virtude do veneno é matar, a da faca é cortar, do remédio, curar. E do homem? Agir bem. Sabemos disso. Agindo bem temos o máximo de poder possível. É pela virtude que chegamos às alegrias humanas. O autor do livro, André Comte-Sponville, reconhece que teve muito trabalho para escolher sobre quais virtudes discorreria e, após eliminar algumas e fundir umas com as outras, chegou a um total de dezoito.


São elas: a polidez, a fidelidade, a prudência, a temperança, a coragem, a justiça, a generosidade, a compaixão, a misericórdia, a gratidão, a humildade, a simplicidade, a tolerância, a pureza, a doçura, a boa-fé, o humor e o amor. Elas não devem ser cultivadas isoladamente, mas em conjunto. Existem virtudes mais fracas que outras, algumas servem de passagem para as demais, e o amor, que substituiria a todas tem o problema de ser a única virtude a não depender da nossa vontade. Analisemos cada uma delas."

Fernando Nogueira da Costa - Economista - Professor UNICAMP

A polidez
Esta é e não é uma virtude. Quantas vezes não temos vontade de socar a cara de um canalha polido, preferindo mesmo que ele fosse mais grosseiro e mal-educado? Então, porque dizemos que ela é uma virtude? Porque a moral começa pela educação. A polidez é uma aparência de virtude. A educação para o ético começa pelo estético. Os pais sabem disso. Por isso ensinam boas maneiras aos filhos pequenos, dizendo que é feio fazer tal e tal coisa. É pela polidez, portanto, que entramos para o reino das virtudes.


A fidelidade

O segundo passo na entrada da verdadeira humanidade é aprender a se empenhar em manter a palavra dada, o compromisso em meio ao rio do tempo que leva embora todas as lembranças. Pois é pela memória que se fixa o espírito no homem. Sem ela viveríamos na improvisação e não seria possível uma cultura. Mas não deve ser cega e obstinada, pois a fidelidade deve ser à verdade da qual o espírito se tornou amante, e não à sua mera aparência, que pode, inclusive, contrariá-la com o passar do tempo.


A prudência

A prudência é a virtude instrumental que serve a todas as outras, pois não tem um objeto próprio, mas apenas escolhe os meios para alcançá-los. Ela existe porque o futuro é incerto e as condições da vida devem ser avaliadas para se agir. Nenhuma virtude pode prescindir da prudência que, no entanto, não pode subsistir isoladamente.



A temperança
A temperança é a moderação dos desejos sensuais para deles desfrutar de modo mais puro e completo. Quem não usa de temperança se torna escravo de seus desejos. O corpo não é insaciável: a insaciabilidade é uma doença da imaginação que nos condena sempre a achar que nunca se está satisfeito levando-nos a infelicidade, pois ao desejo do intemperado nunca haverá vinho bastante, nem sexo bastante. É difícil de ser cultivada, porque devemos controlar fortemente nossa vontade. E esta quer sempre ir adiante.

A coragem

É a mais universalmente louvada das virtudes, o que não quer dizer muita coisa, pois neste caso é louvada também pelos estúpidos e pelos malvados. Mas a coragem que deve ser considerada como virtude é aquela desinteressada, altruísta ou generosa. Como ela supõe um esforço, toda virtude é coragem. Por isso o epíteto “covarde” é a mais grave das injúrias, referindo-se ao menos virtuoso dos homens. Chamamos de coragem intelectual à firme disposição de não ceder ao medo e se submeter unicamente à verdade.



A justiça
É a única virtude absolutamente boa. Todas as virtudes anteriormente mencionadas – coragem, temperança, prudência, por exemplo – podem ser utilizadas para o mal, e neste caso não seriam virtudes. A justiça é o horizonte de todas as virtudes e a lei de sua existência. Ela se situa no duplo respeito à legalidade e à igualdade entre os indivíduos. Mas se se opõem estas duas, é preferível combater a legalidade, que pode ser injusta. A justiça só existe e só é um valor, inclusive, quando há justos para defendê-la. Ela não dispensa , portanto, as demais virtudes, como a prudência, a coragem, a tolerância, etc. É, como diz Aristóteles, a mais completa das virtudes.




A generosidade
Esta virtude só brilha por ser demasiadamente rara neste mundo onde impera o egoísmo. Ela é a primeira virtude que imita o amor, do qual se distingue por ser fruto da vontade, diferentemente deste. Nós amamos a idéia do amor, mas somos incapazes de amar, por isto procuramos ser generosos. Amar o amor é regozijar-se com a idéia de que o amor existe, ou existirá. Também é esforçar-se por fazê-lo advir. Isto é a própria generosidade: esforçar-se por amar e agir em conseqüência disso.




A compaixão
A compaixão é a simpatia na dor ou na tristeza do outro. Não significa aprovar e compartilhar as razões de quem sofre, mas simplesmente se recusar a ver outro sofrer. Podemos sentir compaixão até pelos animais, o que é a única prova clara da superioridade humana em relação ao restante da natureza. Ela é uma virtude que nos leva ao amor, embora ainda não o seja. Deve ser cultivada exatamente por isso.




A misericórdia
Esta é a virtude do perdão. Não significa esquecer o mal que nos foi feito, o que a prudência impede, mas cessar de odiar. Ela compreende que se o outro é mau, está enganado ou dominado por paixões. Devemos nos recusar a compartilhar do ódio que o outro sente, evitar somar egoísmo ao seu egoísmo e cólera à sua violência. Por fim, devemos aprender a perdoar a nós mesmos, que muitas vezes nos odiamos e precisamos cessar de nos odiar.


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Gostou?
Como é bom ler uma compilação bem escrita, não? Ela aguça a vontade de ler o livro na íntegra.
Semana que vem publicarei a parte final e indicarei na web o link para a leitura do mesmo.
Boa semana
Taís

domingo, 11 de novembro de 2012

O Silêncio



Nós os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele. Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras. Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.  "Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.  
Esta é a maneira correta de viver. Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes. Observa os anciões para ver como se comportam. Observa o homem branco para ver o que querem. Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás. Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar. 
Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando. Dão prêmios às crianças que falam mais na escola. Em suas festas, todos tratam de falar. No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes.  E chamam isso de "resolver um problema". 
Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. Precisam preencher o espaço com sons. Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer. Vocês gostam de discutir. Nem sequer permitem que o outro termine uma frase. Sempre interrompem. Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive.  Se começas a falar, eu não vou te interromper.  Te escutarei. 
Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo. Mas não vou interromper-te. Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante. Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei. 
Terás dito o que preciso saber. Não há mais nada a dizer. Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês. Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes. Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio. 
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes. Só vamos escutá-las em silêncio.
Neither Wolf nor Dog. On Forgotten Roads with an Indian Elder" - Kent Nerburn

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Há ocasiões em que o silêncio de uma pessoa torna-se mais sábio do que qualquer palavra que poderia ser pronunciada.

Na hora da meditação calamos. Evitamos conversas e nos concentramos . Este silêncio em relação ao meio que nos cerca acaba tornando-se um momento de profunda reflexão e auto conhecimento, em busca de nossa própria essência.
Quando há pessoas com quem podemos aprender (de todos, sempre podemos aprender) o instante é de calar e ouvir, absorvendo cada palavra para que penetre em nossa mente e não nos faça esquecer.
Existem também aqueles tristes momentos em que não sabemos o que falar. Quebramos a cabeça em como poderíamos consolar pessoas amigas que sofrem de alguma maneira, mas as palavras certas não são encontradas. Então calamos, e descobrimos que apenas estar presente, pode tornar-se a melhor palavra.
Uma coisa é certa: com o silêncio sempre recebemos o que necessitamos .
Vamos tentar silenciar muitas vezes nesta semana que se inicia.
Bom trabalho!
Tais

domingo, 4 de novembro de 2012

A vítima...

"Tenho notado como a vítima se manifesta às vezes tão sutilmente que nem percebemos que em alguns pontos estamos paralisados nessa incômoda posição... E foi num dia em que percebi em mim um desses pontos. Quando chegou a noite... na hora de deitar, peguei um livro da Debbie Ford e resolvi abrir em uma página qualquer e para minha surpresa o assunto era sobre a Vítima...


"Para alguns de nós, ser infeliz é melhor do que perdoar e iniciar uma mudança positiva na vida. Resistimos a soltar nossa dor porque não queremos desistir do rótulo de vítima. Para muitos de nós essa é a última tábua de salvação..."

Estar na posição de vítima nos paralisa porque ficamos esperando que o outro... um parente, um amigo, um namorado, uma empresa, o destino... tome alguma atitude para corrigir o erro que nos vitimou... Acreditamos que naquele ponto somos vítimas e que não podemos fazer nada... ou melhor... até fazemos, mas o que fazemos só nos prende cada vez mais nessa posição... o que a vítima mais gosta de fazer é reclamar e reclamar e reclamar...

E fazemos isso sem nem perceber, quando, contamos aos outros que as coisas não dão certo, que fulano é injusto conosco... como mais uma vez fomos prejudicados nisso ou naquilo... e vamos aumentando nosso repertório de queixas... e quanto mais nos queixamos, mais motivos aparecem para nos queixarmos...

Existem situações onde é bem fácil perceber que estamos nessa posição, mas existem outras que são sutis que nem nos damos conta o quanto estamos nos sabotando para manter a vítima viva em nós...

Se as coisas derem certo deixamos de ser vítimas... e, por mais absurdo que possa nos parecer, lá no fundo, muitas vezes preferimos que as coisas não se resolvam...

Um dia estava triste com uma pessoa por uma coisa que ela fez que julguei extremamente injusta comigo... e que já acontecera outras vezes... Depois de falar o que eu sentia para essa pessoa, sem que ela admitisse que aquilo era injusto, eu estava quieta e triste, fazendo Ho'oponopono, quando essa pessoa chega e me pede perdão reconhecendo que estava mesmo sendo muito injusta naquela situação...

Por um momento percebi uma parte minha ficando decepcionada, foi por um lapso de segundo... mas, pude perceber claramente como em mim havia uma parte que não queria resolver o problema e que preferia ficar como vítima...

Ainda bem que a maior parte, pelo menos aparentemente, não pensava assim e aliviada e feliz abracei essa pessoa agradecida...
E confesso que eu que não apreciava muito esse papel de "vítima" e de "coitadinho de mim" fiquei mesmo surpresa ao me deparar depois, com alguns pontos onde me sentia assim...

A partir daí ficou mais fácil... comecei a observar onde as coisas não estavam dando certo na minha vida... e era batata... lá estava a vítima bem escondidinha... impedindo de resolver problemas que as vezes se arrastam por muito tempo...

Ser vítima nos torna o centro das atenções e muitas vezes nossa carência nos leva a preferir ficar na piedade do que nos arriscar a sair desse terreno estagnado mas, conhecido, e nos lançar com coragem em territórios onde as coisas podem dar certo e onde podemos compartilhar Amor e não pena...

Qualquer coisa é uma desculpa para a Vítima em nós desistir dos seus sonhos... e cada vez que as coisas não dão certo mais alimentamos essa parte em nós.
E está sendo uma experiência rica e reveladora percorrer esses caminhos em busca de me tornar uma pessoa mais livre...

Uma coisa muito boa é a gente se observar.... quando perceber que está começando a escorregar para a vítima, diante da primeira reclamação... Mude a sintonia e procure, na sua realidade, motivos que você tem para agradecer... e, ao invés de reclamar, agradeça...
Se parecer muito difícil encontrar esses motivos... agradeça por estar viva, respirando, pelo que em seu corpo funciona perfeitamente... e logo mais motivos aparecerão para você ser grata!
Afinal, o Universo nos dá sempre mais daquilo em que estamos colocando nosso foco... Assim como a energia da reclamação é altamente destrutiva e nos afasta da felicidade... a energia da gratidão é altamente amorosa e um caminho certo para ser feliz..."
Rubia A. Dantés

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Nada fácil nem simples...olhar para nossa parte vítima. Acho bem difícil percebê-la também. E, com certeza, perceberemos apenas quando pudermos olhar para isto. 
Após vê-la, poderemos até fazer uma escolha: continuarmos assim ou acolhermos tudo o que houve em nosso sistema familiar, como uma grande egrégora.

O que é uma egrégora? Egrégora provém do grego egrégoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.
Entendendo assim, a vítima está colocada em seu sistema familiar para representar algo do próprio sistema (esta é uma das muitas vertentes sobre Vítima) 
Isto é impessoal, como diz Bert Hellinger (pai das Constelaçoes Familiares), e a única solução seria acolher com amor tudo aquilo que aconteceu. Agradecer a este passado e a todos que pagaram um preço, para que eu um dia pudéssemos estar aqui, nesta vida.
Mas sempre existe o livre arbítrio...
As Constelações nos ajudam a compreender melhor todo este contexto, dito emaranhado, em que estamos inseridos.
Boa semana
Taís

domingo, 28 de outubro de 2012

Carma? Como se forma e se repete.


Podemos comparar o carma a uma gravação. Se gravamos nossa voz numa fita ao entoarmos uma canção ou pronunciarmos um discurso, posteriormente poderemos ouvir essa mesma voz toda vez que  tocarmos a fita no gravador.Do mesmo modo, as vibrações mentais, que ocorrem no momento em que um pensamento passa pela nossa cabeça, ficam gravadas como uma "causa" em nosso"disco mental". Sempre que surgir uma oportunidade, o"disco mental" emitirá as vibrações mentais registradas; e então, aquele pensamento que tivemos no passado manisfestar-se-á concretamente, sob a forma de algo palpável, de alguma doença, de alguma situação, etc. 
Assim é a ação do carma, que é uma força latente. O carma é, por assim dizer, uma "gravação" das vibrações mentais. Torno a explicar que, assim como a voz gravada faz-se ouvir sempre que a fita é passada no gravador, também o pensamento que surgiu ema vez em nossa mente e ficou gravado no "disco mental" manifesta-se sob alguma forma concreta, assim que encontre uma oportunidade. Em outras palavras, estamos, a todo momento, plantando sementes de pensamento, e um dia teremos de colher o que plantamos. Neste sentido, pode-se dizer que não seremos perdoados enquanto não tivermos redimido  todos os nossos erros, um por um. 
Suponhamos que odiemos alguém, por um momento. Pode ser que, logo em seguida, esqueçamos de tê-lo odiado, e as vibrações de ódio que naquele momento foram dirigidas para fora acabem se desfazendo. Porém, emitidas as vibrações de ódio, elas ficam gravadas na mente, à espera de uma oportunidade para, fatalmente,  manifestar-se sob forma de algum acontecimento condizente com elas.
A "mente segue o hábito" ou a "mente segue a tendência" , tal qual um carro: se o motorista direcioná-lo para um rumo e depois  adormecer no volante, o veículo continuará avançando naquela direção até  se chocar contra um obstáculo, como por exemplo, árvore na beira da estrada.
Acho que se compreendermos bem o que é "mente que segue o hábito", ou "mente que segue uma tendência", poderemos entender melhor o processo de manisfestação dos carmas.
Isso vem a ser: A mente uma vez direcionada num sentido, habitua-se a agir nessa direção e não muda enquanto não receber um estímulo para seguir outro rumo. O pensamento, é por assim dizer, uma voz silenciosa, ou seja, uma vibração mental. Uma vez emitido, sua força latente  continua a existir - tal qual uma voz gravada -  mesmo depois de ter sido executada a ação visada, e procura retomar a direção inicial sempre que tiver oportunidade. Quando for emitido um pensamento similar ao inicial, ou que lembre aquele, a força latente daquele pensamento inicial encontrará a oportunidade de se desencadear, e manifestar-se-á sob a forma que lhe corresponda, no mundo. A isso chamamos "manisfestação do carma". Para que o carma latente comece a agir, é preciso que ele encontre uma oportunidade. Por maior que seja o acúmulo de carmas do passado, estes não se manifestarão  no mundo, se não houver oportunidade, do mesmo modo que o som gravado não poderá ser ouvido se não houver um aparelho para tocar a fita.  

Trecho adaptado do livro - A humanidade é isenta do pecado- Masaharu Taniguchi

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Quando se fala em carma, as pessoas pensam que ele é sempre negativo e maléfico. Existem também carmas positivos e benéficos. Os nossos aspectos positivos e bons, tais como bons conhecimentos, boas experiências, moralidade, educação, estudo, bons sentimentos, solidariedade, constituem carmas positivos.
Estes fatores positivos são constituídos por vibrações que vêm, sem nenhuma distorção,  de nossa essência, de nosso ser verdadeiro.
Portanto, conclui-se que podemos "escolher" que tipo de fita queremos gravar em nossas mentes, não?
Bons pensamentos e atitudes positivas = carma positivo.
Maus pensamento se atitudes negativas = carma negativo.
Lembrem-se que a natureza dos carmas são vibrações mentais do passado acumuladas em todos nós. 
Devemos ficar agradecidos a tudo que nos acontece , seja bom ou ruim em nosso conceito...afinal é uma carma a menos, se assim quisermos!
O que almejamos para nosso futuro?
Um abraço
Tais

domingo, 21 de outubro de 2012

A intensidade do amor


 O amor vivifica, o amor cria, o amor cura.

Amar é anular a si próprio.É eliminar o ego, é fustigar o ego, é anular o ego. Só esse tipo de amor consegue dar vida ao próximo, criar e curar o outro.

A pessoa egoísta, que só sente afeição pelo seu próprio filho, não pode cuidar dos filhos alheios.

Se alguém pretende educar os demais, precisa ter essa decisão.

Há quem vivifique o outro por amor, e há quem destrua o outro por amor, tirando-lhe a liberdade por apegar-se a esse amor.

O amor não é algo doce. O que é doce é a concupiscência. O amor verdadeiro é algo muto mais severo. Quando deixar de ser severo, o amor servirá apenas de motivo para mimar e perverter o outro.

Entretanto o amor não é apenas severidade. Aquele que, sem sentir amor, diz que ama com severidade só para disfarçar a própria frieza não passa de um abominável vigarista.

Amar é abandonar o ego, Aquele que abandona a si próprio é severo e, ao mesmo tempo, sente que o eu e o outro são um, anulando-se o ego - eis o que é o amor.

A intensidade do amor não pode ser medida pela gentileza aparente. A intensidade do amor se mede pelo grau de desprendimento do ego.
A verdade da vida - volume 36 - Masaharu Taniguchi

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Texto duro...e nos mostra algumas artimanhas das quais somos vítimas ...
Como transcender?
A memória coletiva é a matéria-prima com que se nutre o nosso pequeno eu. Esta, é como se fosse o disco rígido já instalado num computador. Além dessa matéria, acrescentamos-lhe todos os nossos pensamentos soltos, desregrados, que captam toda a contaminação pensante do ambiente planetário, recriando essa pseudo- realidade moldada nas impressões mais profundas do nosso Id; esse Id que é a razão da nossa existência, foi isso que viemos fortalecer, elevar a outro grau de vibração, em suma, transcender.
O desconhecimento é a alcova onde se geram todas as nossas dores, sofrimentos, dependências, frustrações, doenças, tristezas, mágoas…em suma, a infelicidade.
A qualidade dos nossos pensamentos são a causa e o efeito do nosso grau de desenvolvimento consciencial, do bom e do menos bom. A distração contínua do dia-a-dia é o que impede a consciência de crescer, de se expandir, de amadurecer. Apela-se à interiorização, à concentração no positivo, no elevado, na saúde, na alegria, na aceitação pela compreensão.

E como transcender? 
A meditação pode ser o início de tudo...juntamente com a coragem da busca interior.
Taís

domingo, 14 de outubro de 2012

Somos livres ou isso é uma ilusão?


Muitos clientes perguntam: o ser humano é livre ou isso é uma ilusão?
Depende...se olho sob o contexto da consciência pessoal, posso me decidir se serei a favor ou contra alguma coisa, porque tenho alguma ideia, embora limitada. (leia publicação que fiz no blog - a consciência pessoal).
Com relação a consciência coletiva  inconsciente (também tem publicação feita aqui no blog) não tenho nenhuma liberdade. Somente posso te-la se tiver aprendido a entender suas leis. Diga-se de passagem, que muitas vezes, apenas ao assistir as Constelações Familiares já tomo essa consciência, que vêm todas à luz.
As Constelações, como já descrevi muitas vezes aqui, é um método em que pessoas estranhas são colocadas num recinto, umas em relação às outras, e representam membros da família do constelado. De repente, esses representantes sentem-se como as pessoas que estão sendo representadas, mesmo sem conhecê-las. Através disso, percebemos que existe um saber que vai além da uma comunicação normal.
Na constelação podemos ver, por exemplo, que alguém representa uma outra pessoa , embora nada tenha sabido sobre isso anteriormente. Ela nos proporciona a possibilidade de explicar, atraves deste método, as ordens segundo as quais a consciência coletiva inconsciente atua.

         " Somos marcados pelo que vivenciamos em nossas vidas. Mas a ideia de que com isso não somos livres não pode ser mantida. Existem pessoas com destinos bem difíceis, mas que mesmo assim vencem porque tiram força do acontecimento, e com essa ajuda podem fazer algo que outros, que não tiveram essas experiências , não podem fazer.
          Por outro lado, outros permanecem, quando vivenciaram algo assim, censurando aqueles que causaram isso, ou permanecem na postura de reivindicação perante essas pessoas. Com isso, consideram-se vítimas. Mas uma vítima, nesse sentido, é incapaz de agir. Essa atitude torna-se, para essa pessoa, o seu destino, mas não porque esse destino vem de fora e sim, essa pessoa reage a essa situação com uma atitude de vítima."

Trechos extraídos do livro - A fonte não precisa perguntar pelo caminho - Bert Hellinger

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Sempre digo que as Constelações Familiares são uma oportunidade única de percebermos algumas situações que nem imaginamos as conseqüências... e ao vê-las, temos uma oportunidade de compreender e fazer, consequentemente, uma  mudança em nossas posturas frente a vida.
Como exemplo posso citar algo bem simples- uma relacionamento terminado de maneira inadequada, onde o outro nutre uma mágoa...onde isso pode repercutir? Um exemplo que já vivenciei numa Constelação que fiz, foi ver a consequência manifestada num dos filhos do novo relacionamento apos esse término. O garoto representava a mágoa do parceiro anterior...
Aí aprendemos que quanto "mais limpo" de sentimentos negativos, apesar da dor, mais  ficamos libertos para novas relações e menos sofrimentos aos nossos descendentes.
Este trabalho é um trabalho de amor e de compreensão profundas e é também uma grande oportunidade de mudança em nossos "destinos", se assim quisermos e compreendermos, logicamente. Consideremos que as vezes percebemos/vemos, mas uma "força interna", literalmente, nos impede...aí teremos que buscar - paradoxalmente- soltando este "eu" que quer...
          "O homem pode nascer, mas para que nasça, deve antes morrer e, para que morra, deve antes despertar-se."
          "Quando um homem se desperta,  pode morrer; quando morre, pode nascer"
Uma semana linda à vocês, de cuidados com as nossas atitudes perante os outros e perante nós mesmos!
Tais